tag:blogger.com,1999:blog-22169774895629405172024-03-13T05:03:31.509-07:00Reflexões do pastor ClovisPrédicas, palestras, reflexões e textos publicadosClovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.comBlogger30125tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-19787332493192978352017-06-29T12:29:00.000-07:002017-06-29T12:29:30.053-07:00Os que foram na frente<div class="MsoNormal">
No dia 29 de junho lembramos o martírio de Pedro e de Paulo.
Os dois seguiram caminhos diferentes por toda a vida. Um foi pescador e saiu
pescado. O outro, um intelectual, cidadão romano, que entrou no movimento pela
porta dos inimigos e se tornou seu comandante.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Pedro era um cara simples, que não se envergonhava de suas
lacunas. Era sarcástico e afeito a frases curtas. Foi o discípulo amado, que
jurou fidelidade eterna. Mas, traiu o Mestre e foi capaz de chorar por isso. Um
de nós, com todas aquelas falhas de caráter que tanto detestamos, porque nos
tornam fracos. Ainda assim, foi elevado ao posto de pedra angular da Igreja. O
pescador Simão virou Pedro, para ser apóstolo. Jesus lhe deu o novo nome, para
ser a “rocha” sobre a qual ergueria seu Reino.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Tornou-se o apóstolo da esperança cristã, porque assume suas
fraquezas. Seu título apostólico é “Pastoreia as minhas ovelhas”. Que se calem
os “pastores” midiáticos dos nossos dias, diante do sucesso de Pedro. Seu
primeiro discurso juntou três mil batizados ao grupelho dos doze! Poucos dias
depois, outros cinco mil entraram na de Jesus. É mole ou quer mais? Seu sucesso
incomodava Roma, e ele já era o chefe daquela igreja que crescia como fermento
na massa.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Portanto, esquece aquela história boba de chefe do tempo,
que fica mexendo na torneirinha e soprando nuvens pelos céus. As chaves que
Pedro recebeu são de outra verve. Abrem muito mais portas do que imagina nossa
tola religiosidade viciada pelas divindades que dominavam as cabeças do cidadão
comum do antigo império dos césares. Foi por causa do poder dessas chaves que
Nero resolveu trancafiá-lo atrás das grades.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Saulo era diferente. Um jovem rico e fanático, de direita,
que vestia a camisa do império com orgulho, entrou de cabeça na caça aos
extremistas seguidores daquele crucificado que se dizia rei. Exterminar aquele
bando de pés rapados de esquerda era a missão que assumiu como sua. Convicto,
ajudou a apedrejar Estevão. Perseguiu essa gente até Damasco, na Síria. O
cidadão romano ligado às milícias do império era aluno dedicado dos escribas e
fariseus. Sonhava em ser rabino.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Que me perdoem os que se dizem “convertidos”, mas se tem
alguém que pode falar de uma verdadeira conversão, é Saulo! Na senda da
perseguição para Damasco, Saulo caiu do cavalo. Em vez dos miseráveis pés
rapados que perseguia, deu de cara com o próprio chefe do bando, que o cegou
com uma luz tão branca como o laser. “Saulo, por que você me persegue?”. Um
encontro de tirar o fôlego e a visão! Uma luz tão clara que ilumina um caminho
completamente novo. Aos 30 anos, o jovem “coxinha" transforma-se em
“mortadela”. É tão radical que Saulo vira Paulo. Seguem-se outros 30 anos de
fanática dedicação à causa que outrora perseguia. Ali, aos 30, nasce uma nova
personalidade, tão arrebatadora e radical quanto a que morria naquela luz
ofuscante.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Agora Paulo, ele não se intimidou com o ódio sincero que os
judeus passaram a dedicar-lhe. Viajou pelo mundo espalhando a doutrina
proscrita. Enfrentou aventuras dignas de Moby Dick para falar de Cristo.
Enquanto Pedro segurava as pontas com os judeus convertidos, Paulo tornou-se o
“apóstolo dos gentios”. De uma seita judaica dissidente, com Paulo, a
incipiente igreja iniciada por Pedro teve que escancarar suas portas. Paulo, o
fundador do ecumenismo, não titubeou nem diante da estátua ao “deus
desconhecido”. Um gênio da homilética missionária, soube como ninguém converter
momentos de puro embaraço em oportunidades de pregação. Intelectual de amplo
conhecimento, as principais formulações da primeira teologia cristã saíram de
sua espetacular verve de escritor. De pena fácil e agilidade mental genial, seu
legado ainda faz ferver as mentes dos grandes teólogos dois mil anos depois.<o:p></o:p></div>
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[</div>
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Pedro, o simplório, e Paulo, o teólogo, fizeram a Igreja de
Cristo prosperar. Não sem razão são chamados de príncipes dos apóstolos. Os
caminhos tão diversos desses dois – na maioria das vezes mais divergentes do
que diversos – uniram-se no final. Presos em Roma, foram executados no mesmo
dia pelo imperador Nero. Diz a tradição da igreja ortodoxa que isso aconteceu
no dia 29 de junho, em Roma.</div>
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<br /></div>
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<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Lenda ou verdade, o dia 29 de junho é um chamado à missão. E
isso significa que não guardamos o tesouro da fé a sete chaves dentro do peito,
mas o espalhamos com vigor e determinação. Como Pedro. Como Paulo. Como eles,
todos e todas nós somos apóstolos e apóstolas; ou seja, enviados e enviadas. A
palavra apóstolo, em seu sentido original, significa “alguém que vai na
frente”, com uma mensagem. Assim, somos carteiros e carteiras do Evangelho.<o:p></o:p></div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-67497938596767942872016-11-24T02:12:00.003-08:002016-11-24T02:14:14.538-08:00CHARIS (χαρις)<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O termo grego χαρις aparece 158 vezes nos livros do Novo Testamento. É um verbete central do Evangelho, com destaque para a Teologia do Apóstolo Paulo, e tem significado inalienável para o luteranismo. χαρις é "graça". Segundo Lutero, nossa redenção é pura χαρις (graça) de Deus.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Por esse caminho etimológico (etimologia é a ciência que estuda a origem das palavras), χαρις é algo que nos é dado sem que nada seja cobrado em troca. Assim a χαρις (graça) que produz<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;"> a nossa salvação não se encaixa em nenhuma matemática. Não existe calculadora em condições de calcular a χαρις de Deus consumada em Cristo.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
χαρις deu origem a termos conhecidos da nossa língua portuguesa, como CARIdade e CARIsma. O termo grego χαρις tornou-se "gratia" no latim, o que contribui para que nem sempre percebamos a etimologia das palavras a que χαρις deu origem.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"CARIdade" é algo que você faz por doação, "por" graça e "de" graça, sem colocar na ata da sua vida como algo a ser cobrado mais tarde.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"CARIsma" é uma capacidade ou habilidade que você recebeu, que lhe foi dada. Por isso, é um DOM, algo que lhe foi dado. E é bom que fique claro que você o recebeu sem merecimento. Não existe meritocracia na χαρις!</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Assim, é de lamentar que no termo CARISmático o uso do verbete se resuma a classificar um grupo de cristãos pelo uso de "dons" específicos como o de falar em línguas ou de cura, o que muitas vezes é visto como um privilégio ou um dom especial dado a cristãos que são mais e melhores do que os outros. A χαρις de Deus não usa esse tipo de classificação. TODOS e TODAS são agraciados (olha o termo GRATIA aí!) com dons. É só descobrir e usar o seu!</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Por isso, GRATIA produz GRATIDÃO. Seja agradecido! Seja agradecida! Hoje é o Dia Nacional de Ação de Graças. Aproveite para usar seu CARIsma e fazer CARIdade.</div>
</div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-30045158882947647272015-08-06T11:23:00.005-07:002015-08-06T11:23:54.716-07:00Somos ato falho?<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Albert Einstein, após a explosão da bomba em Hiroshima, reconheceu: “Cometi o maior erro da minha vida!”. Ele havia recomendado em carta ao presidente americano Franklin Roosevelt que fossem construídas bombas atômicas, para que os nazistas não fossem os únicos detentores da tecnologia. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Deus deve estar dizendo o mesmo sobre o ser humano, o ápice de sua Criação, segundo muitos: “Cometi o maior erro da minha vida!”. E não digo isso porque me considero melhor. T</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">odos os dias eu me pego em tremenda contradição, distanciando-me daquilo que devo e desejo ser. Somos ato falho. Nossa única chance é Jesus Cristo, que veio a este mundo para corrigir o terrível "ato falho" de Deus e nos dar uma nova chance. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">Mas o que fazemos nós? Em nome de Cristo, julgamos, condenamos e distribuímos rótulos; somos violentos e amamos a guerra, desprezando a paz. Em suma, confirmamos que Deus só pode ter errado, e duas vezes... A primeira, quando nos criou; a segunda, ao sacrificar o seu único filho por nós.</span></div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-79441491553740208562015-02-27T10:35:00.000-08:002015-02-27T10:35:06.086-08:00Nossas esperanças<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Esses dias de Quaresma nos remetem aos últimos dias de Jesus em Jerusalém. Um grupo crescente de israelitas se encantava com mais um messias triunfalista. Sua chegada à capital subjugada do outrora espetacular reino de Davi e Salomão os enchia de muitas esperanças. "Agora vai!", eles imaginavam! Ele vai restaurar a majestade de Javé em Sião! Tudo vai mudar! Tudo vai melhorar! Acabou a crise!</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Frustrados, poucos dias depois eles veem tudo acabar ali, numa mis<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">erável cruz... o lugar mais degradável, onde se executam os ladrões e os bandidos, à beira do caminho e do lado de fora dos muros da cidade.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
Dois mil anos depois, nada mudou. Continuamos com a mesma cabeça do povo nos tempos de Jesus. "Agora vai!", erguemos as mãos da esperança em direção a novos messias triunfalistas. Como em centenas de situações desde aqueles dias já distantes em Jerusalém, a fênix das nossas esperanças ressurge das cinzas e volta ser consumida pelo fogo, indefinidamente.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Messias triunfalistas? "Isso nón ecsiste!", dizia o Padre Quevedo. Nem mesmo Jesus foi um deles. Porque a sua salvação "não é deste mundo".</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Está na hora de nos darmos conta disso, para tomarmos o nosso destino nas próprias mãos. Somos nós os únicos capazes de colocar nossos sonhos em prática. Esperanças não são terceirizáveis!</div>
</div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-44842122992336640292015-02-02T03:01:00.000-08:002015-02-02T03:01:01.587-08:00A Graça de Deus é otária<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Uma afronta ao bom censo. Assim seria classificada a ousadia trabalhista daquele vinhateiro. "Você quer subverter a ordem trabalhista em nosso meio?", perguntariam seus colegas proprietários de vinícolas. "Depois não se queixe, se não conseguirmos mais ninguém para colher as nossas uvas!".</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
É que ele havia decidido pagar o salário mínimo aos seus trabalhadores. Mas saiu em diferentes horários, pois não conseguiu todos os trabalhadores logo de manhã. Ao meio d<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">ia, contratou mais alguns. No final do dia, ainda encontrou alguns sem trabalho e os contratou também. E no final do dia, pagou igual pra todo mundo: um salário mínimo, conforme combinado. Ah, mas o barraco rolou solto, assim que os primeiros viram que a turminha do fim da tarde recebeu a mesma coisa. Imagina! Que absurdo! (Confira a história de Jesus, em Mateus 20.1-16).</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
"Eu sei o que vai acontecer", profetizou um dos viticultores naquela exacerbada reunião de classe... "Amanhã você vai sair para contratar trabalhadores e ninguém vai querer vir pela manhã. Mas lá pelas quatro horas da tarde, quando você ficar o dia todo sem colher nada, eles virão às pencas para trabalhar uma hora e receber o seu salário mínimo! Eu conheço bem este povo. Você é um otário!".</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
É uma história surreal. Subverte nosso conceito de justiça e trucida nossos padrões de economia. Somos capazes de criar o "meio salário mínimo", num país que tem o Salário Mínimo como padrão mínimo de pagamento a alguém, não é? "É justo!", dizemos, pois o cara só trabalhou meio período...</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para Deus não tem isso. Salário Mínimo é Salário Mínimo, e acabou. Isso é graça. Não importa se quem vem para receber a sua parte é Madre Tereza de Calcutá ou o ladrão que foi crucificado à direita de Jesus e pediu perdão pelos seus crimes no último segundo antes da meia noite...</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A graça é otária. Assumidamente otária. E isso nos revolta, não é mesmo? Como pode Deus ser tão injusto que aceita aquele safado do meu vizinho que só aprontou a vida toda com a mesma serenidade com que recebe um cara que dedicou toda a sua longa vida e profissão à pregação do evangelho?</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Lamento decepcioná-lo, mas Deus é tão otário que nem balança tem. E se você faz as contas de cada tostão que põe na caixa de ofertas da igreja ou de cada gesto de caridade que pratica, então você é mais otário do que Deus...</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Agora, se você quer arriscar e ficar sem trabalhar o dia inteiro e ser contratado somente às 17 horas na expectativa de receber o mesmo dos dedicados trabalhadores que trabalharam o dia inteiro na colheita, é seu direito. Mas você pode ficar sem contrato e sem salário... Entendeu, otário?</div>
</div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-48433779362108037392015-01-09T08:13:00.000-08:002015-01-09T08:13:19.317-08:00A salvação e as gaiolas<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Os três reis magos nos ajudam a ter mais tolerância, sabe por quê? Essas pessoas que se aproximam do presépio são estranhas e, antes de qualquer coisa, muito suspeitas. Segundo os teólogos, eles não eram nem três, nem reis, nem magos, com toda a carga que esta condição traz consigo. A tradição os fez três, porque três são os presentes. Mas o seu número permanece um grande mistério.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para o pastor Lisandro Orlof, eles são suspeitos “porque vêm de <span class="text_exposed_show" style="display: inline;">um grupo que está fora da comunidade de fé”, o que é um escândalo. “Deus se revela àqueles grupos que, por diversas razões, se excluíram ou nós excluímos dos limites da comunidade de fé”. Isso coloca em cheque o pensamento de que “a salvação não existe além das hipotéticas fronteiras que temos estabelecido para limitar a ação de Deus aos grupos que consideramos politicamente corretos”. Isso é um escândalo para muitos, porque “a ação de Deus vai além de tudo o que podemos compreender e, pior, além do que podemos tolerar”.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
Orlof atingiu o âmago da nossa intolerância e do nosso radicalismo bíblico, repletos de cercas. A salvação de Deus é tão livre quanto um pássaro e não nos cabe engaiolá-lo.</div>
</div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-16767108983831393242014-10-06T03:42:00.000-07:002014-10-06T03:42:02.605-07:00O homossexualismo, a lei e o evangelho<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;">Você é contra os homossexuais
porque a Bíblia condena, certo? Quantos versículos tem a Bíblia, você sabe?
Pois saiba que são 31.278 versículos, registrados em 1.189 capítulos de 66
livros. É verdade que, ali no meio, tem menos de dez versículos que condenam a
prática do homossexualismo. Não é, por certo, nenhuma novidade para você, que é
um bom estudioso da Bíblia, mas eles são Gênesis 19.4-5,24-25; Levítico 18.22;
Levítico 20.13; Romanos 1.26-28 e 1 Corínti</span><span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;">os 6.9-11.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
Mas,<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"> </span></span>se for para ler a Bíblia assim, sobram ainda 31.250
versículos que certamente têm o mesmo peso que se dá a esses daí, não é mesmo?
Eu, ao menos, acho. E olha que tem umas coisas lá que iriam nos colocar numa
verdadeira sinuca de bico. A ilustração em anexo fala de apenas três situações
bem escabrosas, que estão lá em Levíticos (pra ficar só num desses 66 livros).
Mas, depois de Cristo, os óculos da leitura bíblica receberam as poderosas
lentes do AMOR. Eu não consigo ler a Bíblia sem esses óculos de Cristo.
Experimente! Você vai ver que a leitura será tão mais libertadora...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Vamos conhecer apenas algumas leis do mesmo livro de
Levíticos que estão no mesmo patamar desse que fala sobre o homossexualismo:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;">"Uma pessoa que sofrer
de uma doença contagiosa de pele deverá vestir roupas rasgadas, deixar os
cabelos sem pentear, cobrir o rosto da boca para baixo e gritar: 'Impuro,
impuro!' Enquanto sofrer de uma doença contagiosa, a pessoa continuará impura e
precisará morar sozinha, fora do acampamento." PALAVRA DE DEUS, escrita em
Levítico 13.45-46. Então, cumpra-se! Se é por este caminho, deve ser cumprido.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
"Quando<span class="uficommentbody"><span style="background: #F6F7F8; color: #141823; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"> </span></span>Deus fizer aparecer mofo na
casa de alguém, o dono irá falar com o sacerdote e dirá que descobriu mofo na
sua casa. Antes de ir examiná-la, o sacerdote mandará que tirem tudo da casa;
se não, tudo o que estiver lá dentro será considerado impuro. Se houver manchas
esverdeadas ou avermelhadas nas paredes... então o sacerdote sairá da casa e a
deixará fechada sete dias... voltará e examinará a casa de novo. Se descobrir
que as manchas se espalharam pelas pareces, mandará que tirem as pedras em que
está o mofo e as joguem fora da cidade, num lugar impuro" (Levítico
14.34b-40). PALAVRA DE DEUS! Se cumprirmos isso aqui em Blumenau, não sobrará
pedra sobre pedra e o Vale do Itajaí é um lugar amaldiçoado!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;">Vamos à palavra não
cumprida: "Não ponha na frente de um cego alguma coisa que o faça
tropeçar" (Lv 19.14b). PALAVRA DE DEUS, amplamente desrespeitada em nossas
cidades, cheias de postes bem no meio da faixa-guia para cegos ou repleta de
cestos de ferro sobre canos altos, para colocar o lixo nas calçadas longe dos
cachorros. Vamos todos para o inferno por isso.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;">Mais algumas que mandariam
muitos para o limbo? "Não vistam roupas feitas de tipos diferentes de
tecidos" (Lv 19.19b); "Não prejudiquem os outros, usando medidas
falsas de comprimento, peso ou capacidade. Usem balanças certas, pesos certos e
medidas certas" (Lv 19.35); "Se um homem cometer adultério com a
mulher do outro, ele e a mulher devem ser mortos!" (Lv 20.10)</span>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;">Umas leis para mim:
"Os sacerdotes não podem raspar a cabeça e aparar a barba" (Lv 21.5).
Santo Deus, eu faço a barba todos os dias! Estou perdido para sempre! Faço isso
desde os 16 anos e já devo ter cortado, nesses 44 anos, uns 15 metros da minha
barba (contando só um milímetro de crescimento diário).</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;">Nem vou mencionar as
horríveis regras sobre sacerdotes que tenham qualquer defeito físico, como ser
manco, cego, corcunda ou anão... Veja você mesmo, em Lv 21.18ss. É uma afronta
ao programa de inclusão que a minha igreja, a IECLB, está implantando com um
esforço enorme, abrindo espaço para as Pessoas com Deficiência.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F6F7F8;">Bom, basta. Acho que deu
para entender porque falo dos belos <i>Rayban</i>
que Cristo colocou sobre os nossos olhos legalistas e moralistas. A LEI MATA. O
EVANGELHO LIBERTA! AMÉM!</span><o:p></o:p></div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-56424844777304563452014-04-14T03:37:00.000-07:002014-04-14T03:38:26.043-07:00Páscoa em Jerusalém<div class="MsoNormal">
Texto Bíblico: Mateus 21.1-11<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estimada Comunidade,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje é Domingo de Ramos. A história que lemos na Bíblia já
deixa isto muito claro. Aliás, essa história da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
é uma daquelas histórias definitivas... Assim como a história do Natal ou da
travessia do povo de Israel pelo mar vermelho. É dessas histórias fantásticas e
contraditórias, que povoam a nossa imaginação e nos fazem voar em pensamento.<o:p></o:p></div>
<h1 align="center" style="text-align: center;">
I<o:p></o:p></h1>
<div class="MsoNormal">
Então vamos voar, cara comunidade. Vamos a esta cidade:
Jerusalém, nos primeiros anos da Era Cristã. Uma metrópole. A capital. A maior
cidade da região. O lugar onde se decide sobre a vida e sobre a morte de um
povo. Jerusalém, uma espécie de Roma da época. Ali é também a sede da igreja,
da fé. É lá que está a ligação entre o céu e a terra, entre Deus e a
humanidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estamos ali, na maior cidade do país, passeando pela rua. Há
muita gente, pois é a Páscoa judaica, a maior festa da nação. Em pouco, será o
dia em que se celebra a saída da escravidão, a fuga do Egito, a libertação do
povo de Israel. Há felicidade no ar, as pessoas conversam animadas. Grandes
preparativos estão sendo feitos para a festa. A cidade se enfeita e as casas
emanam aromas deliciosos de alimentos preparados no capricho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As pessoas caminham ao nosso lado. Estão cheias de
expectativa por causa da festa... Mas também de frustração, pois a velha
tradição parece ter perdido o seu brilho. Afinal, a festa para lembrar
libertação já não tem mais muito sentido, pois essa liberdade do Egito é uma
coisa tão lá atrás no passado, que a gente nem lembra mais direito como é ser
livre. Agora há um clima pesado no ar. É um clima de “de já vú!” (já vi isso
antes); um clima de grilhões. A escravidão, ao menos simbolicamente, voltou a
vigorar, a atormentar e a castigar o povo de Deus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estamos ali, caminhando pelas ruas de Jerusalém. Quando
avistamos um guarda romano, atravessamos a rua. É mais seguro. Ele representa o
opressor. É melhor manter distância. Ele pode cismar com a gente e isso é um
risco muito grande...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E de repente, som de alarido. Uma turma muito animada,
agitando bandeirolas e ramos de palmeiras, vem pela rua. O pessoal vai tirando
as túnicas e cobrindo o chão. O centro de tanta algazarra é um cara montado num
burrico. A turma agitada o chama de “rei”. Grita “Hosana!”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como reagimos diante desta cena? Como você reage? Você, que
agora está ali na calçada, vendo o cortejo passar. Talvez você olhe para aquilo
e pense: “que turma de fanáticos! O que eles estão pretendendo com isso? Chamar
a atenção?”. Quem sabe, você critica: “Isso aí, um rei? Montado num burrico? Só
podem estar de gozação! Imagina...”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ou, quem sabe, você já tem algum conhecimento do que espera
por Jesus naquela semana, e pensa consigo: “Como pode... Ele aceita essa
bajulação de rei dos judeus, de gente acenando bandeirolas, e mal sabe que está
sendo conduzido para a pior semana da sua vida. Coitado, ele se atira em cima
da ponta da faca e ainda acha que é festa!”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu não disse que essa história é cheia de lances
contraditórios? O que você vai fazer agora? Você vai se juntar a esta turba,
que chamam de multidão? Você já consegue perceber que alguns deles também podem
estar no meio da mesma multidão que, em alguns dias, vai gritar “crucifica-o!”?
Pois é... Os extremos se tocam, nesta história.<o:p></o:p></div>
<h1 align="center" style="text-align: center;">
II<o:p></o:p></h1>
<div class="MsoNormal">
Agora acorde e volte para os dias de hoje. E se Jesus
entrasse aqui em Blumenau hoje, montado num burrico, onde você se posicionaria?
Você estaria no meio da turma cantando “hosana” e gritando “viva o nosso rei!”,
ou você estaria à margem, na calçada da Rua XV, com a mão no queixo, comentando
com alguém: “Que turma de doidos é essa aí? Ridículo!”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sabe, eu gosto desses jogos de faz-de-conta. A gente podia
colocar-se no lugar de algumas pessoas dessa história. Talvez alguns seriam
como Jesus, aceitando a bajulação, mas sabendo que aquilo pode ser uma cena
falsa, uma baita ironia, um prenúncio de que tudo isso vai acabar mal. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outros estariam no meio da multidão, como ainda hoje tem
cada vez mais gente nessa multidão, acenando bandeirolas e gritando aleluias
para Jesus, mas quando convém está também no meio da turma que o nega, que pede
sua prisão ou que ele fique calado, e não se meta na nossa vida...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Talvez você estivesse no meio da multidão e, cheio de
sinceridade e fé, também não pensaria duas vezes em tirar a sua camisa para
colocar no chão, para fazer um tapete para Jesus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A maioria talvez estivesse na multidão que veio para a
festa, a festa da Páscoa. Estariam enfiados nas lojas, fazendo as últimas
compras e torcendo para que o crédito do cartão não tenha acabado...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo achando a tradição meio velha, meio morta e sem graça,
com todos aqueles enfeites bregas de ovinhos coloridos e coelhinhos com cara de
tanso, a maioria estaria ocupada demais para ver a procissão triunfal de Jesus
montado num burrico. Estaria preocupada em planejar a viagem do feriadão, ou
contabilizar os lucros da semana gorda da venda de chocolates e guloseimas. Talvez,
você também estaria nessa turma, imaginando como vai ser o reencontro da
família lá no interior e mais ocupado em comprar a carne, a cerveja o limão e a
cachaça para a caipirinha... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto isso, a procissão passa e aquela cena de Jesus-Rei,
montado num burrico, só pode ser mais uma velha tradição, uma coisa meio
carnavalesca, não é mesmo? Que se dane tudo isso... Eu quero é curtir o
feriado, afinal, eu mereço! Andei trabalhando demais ultimamente e preciso de
uns dias de folga para mim.<o:p></o:p></div>
<h1 align="center" style="text-align: center;">
III<o:p></o:p></h1>
<div class="MsoNormal">
Estimada comunidade! Acho que essa história toda é uma
caricatura, que se opõe de propósito a tudo o que nós imaginamos como bom e
certo. Um rei montado num burrico é um sinal claro de que nossa forma de
encarar o poder não é a mesma de Deus. E, se vocês prestam um pouco atenção na
história da vida de Jesus, vão ver que o burrico faz parte do começo e do fim
da vida de Jesus... Sim, porque Maria veio a Belém, com Jesus na barriga,
montada num burrico. Depois, com ele no colo, fugiu para o Egito. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Agora, Jesus monta num burrico e permite que a multidão o
chame de rei dos judeus, aquele que vem para acabar com o jugo romano, que vem
instaurar o Reino de Deus na terra...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sabe, Jesus faz uma caricatura dos nossos conceitos de
poder, dos “valores” em que nós costumamos acreditar. O reino de Deus, vem
montado num burrico. E o rei não vem com espada e exército, com poder e
intrepidez, resolver todos os problemas do mundo. O rei que vai reger o reino
de Deus, entra na cidade que, ainda naquela semana, vai pendurá-lo numa cruz,
onde ele vai morrer vergonhosamente, como um mendigo incendiado no banco de uma
praça... É uma cena dura, quase inaceitável. Mas isso é necessário. O justo
morre pelos pecadores. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele se sacrifica para governar a nossa vida, a tua e a
minha. E é justamente por isso que hoje, neste Domingo de Ramos, Jesus não quer
entrar somente em Jerusalém. Ele quer que você abra o seu coração. É lá que ele
quer dar entrada triunfal! Receba-o com bandeirolas e ramos, com exaltações de
Hosana e Glória. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isso vai mudar não só a sua vida, dando a ela um sentido
completamente novo. Ao mudar a sua vida, Jesus transforma também a nossa
sociedade, sempre tão hostil ao amor, à solidariedade, à paz e à justiça. Ao
entrar no coração de cada um e cada uma de nós, Jesus transforma a nossa
cidade. Agora sim, pode haver paz e justiça, vida e plenitude. Caminhemos
firmes, ao lado da multidão neste domingo de ramos. E nos alegremos porque o
nosso Rei já vem, para transformar a nossa realidade e trazer vida plena. Amém.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
__________ <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;">Culto Itoupava Seca, Blumenau – 13.04.2014</span><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-42627082902587083162013-06-26T15:09:00.000-07:002013-06-26T15:12:04.124-07:00Ajuda em meio à crise<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Texto: Salmo 145</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
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<h1>
I</h1>
<div class="MsoNormal">
Nós vivemos num mundo de horizontes largos. O nosso planeta,
que em outros tempos parecia tão gigantesco, tornou-se uma pequena aldeia
global. As notícias chegam a nós de todos os cantos do mundo na mesma hora em
que os fatos acontecem. </div>
<div class="MsoNormal">
Quem navega um pouco pela internet, fica por dentro de tudo
assim que as notícias acontecem. Quando se chega em casa de noite, tira os
sapatos e coloca um chinelo para sentar diante da TV e ver um jornal de
notícias, tem-se a impressão de que está vendo um monte de notícias velhas,
porque já sabíamos de tudo antes, pelas redes sociais, nas páginas da internet.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas uma característica não mudou, mesmo com a rapidez das
notícias: elas continuam sendo quase sempre notícias ruins. O que vende é a
tragédia, o escândalo, a notícia bombástica. Por isso mesmo, apesar de o nosso
mundo ter se transformado numa aldeia, o que ouvimos é quase sempre algo
relacionado a catástrofes, guerras, atentados terroristas, miséria, injustiça,
violência no trânsito, assaltos, assassinatos e escândalos financeiros e
políticos. </div>
<div class="MsoNormal">
Nos últimos dias, particularmente difíceis, temos visto
mortes, estupros, problemas graves na saúde, hospitais e médicos insensíveis
com a dor dos outros e diversos escândalos.</div>
<div class="MsoNormal">
A verdade é que esse tipo de notícia é que vende jornal e dá
Ibope no rádio e na TV. Transforma-se a má notícia em boa notícia, pelo simples
fato de que notícia ruim é sinônimo de lucro certo. E isso nos atinge; tem
influência sobre o nosso modo de pensar, de sentir e de agir, ainda que
tenhamos a clara consciência de que acontece muita coisa boa neste mundo, mas
que não vira notícia, não aparece na TV e não interessa a quem “vende”
notícias. </div>
<div class="MsoNormal">
O problema é que, de tanto ver desgraça, injustiça e
miséria, nos tornamos insensíveis e resignados. Afinal, é só mais uma desgraça
entre tantas outras. Na hora a gente até fica indignado ou se emociona com
alguma injustiça sofrida, mas em seguida já esquecemos e a nossa indignação não
passa de um rompante. Assim, muitos de nós acabam desligando diante dessas
notícias, porque simplesmente encheu. Não aguentamos mais! Deu!</div>
<h1>
<span class="Ttulo1Char"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;">I</span></span>I</h1>
<div class="MsoNormal">
Será esta a solução? Vamos simplesmente entregar os pontos
e, como muitos andam fazendo na internet, simplesmente citar uma famosa frase
de Ruy Barbosa, para dizer que não nos importamos mais?: “De tanto ver triunfar
as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser
honesto.”</div>
<div class="MsoNormal">
Talvez não devêssemos ser tão resignados. Talvez devêssemos
buscar forças em Deus, para continuar acreditando e investido na ideia de que
“um outro mundo é possível”. Um bom ponto de apoio para esta fé que não
desanima, que não se entrega, talvez seja este texto que nos serve hoje de base
para essa reflexão: o Salmo 145.</div>
<div class="MsoNormal">
Este salmo surgiu numa época particularmente complicada da
existência do antigo Povo de Israel. Também a vida do autor deste salmo não era
nada fácil como um cidadão de Israel e os problemas que tinha que superar eram
bem complicados. A metade da população do seu país havia sido varrida do mapa
pelos assírios e a outra metade vivia desde o início de século 6 antes de
Cristo sob o domínio dos babilônios.</div>
<div class="MsoNormal">
A situação do povo que havia sobrado, em todos os casos, era
bem difícil. As guerras haviam arrasado o país e detonado as poucas terras
agricultáveis, de tal maneira que era quase impossível plantar qualquer coisa
para comer. Por isso, havia fome e muita miséria. </div>
<div class="MsoNormal">
Daquele Deus de Israel todo-poderoso e que ajuda o povo em
tudo, do qual falavam os antigos, não havia quase nenhum sinal. A impressão que
se tinha é que os deuses babilônios haviam também derrotado o Deus de Israel e
agora mandavam e desmandavam naquele povo que, no passado, era o povo protegido
de Javé. Com tudo isso, os israelitas sentiam-se como nós nos sentimos hoje.
Havia muita resignação entre eles. Os problemas pareciam ser bem maiores do que
as poucas forças que haviam restado em meio a tanta provação. E é justamente
para dentro dessa situação que o salmista canta este seu hino do salmo 145, que
queremos ler agora:</div>
<div class="MsoNormal">
Leitura do texto: Salmo 145</div>
<h1>
III</h1>
<div class="MsoNormal">
Meus estimados, minhas estimadas! Vocês esperavam por isso?
Como é que pode? Então, vivendo numa situação complicadíssima, quase sem saída,
em que o próprio Deus parecia aniquilado, o salmista canta um hino de louvor
desses? Não seria muito mais lógico lamentar, reclamar, protestar contra um
Deus ausente e insensível?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que será
que leva o salmista a deixar de lado um caminho que nós até iríamos entender
para derreter-se num hino de louvor a Deus?</div>
<div class="MsoNormal">
É evidente que o salmista não quis juntar-se à choradeira
geral do povo, botando ainda mais lenha na fogueira das lamentações. Com este
salmo de louvor e exaltação de Deus, o salmista quer despertar um novo espírito
entre a sua gente. Ele quer fortalecer a fé do povo no Deus criador e Senhor
deste mundo. Ele quer levantar o ânimo do pessoal, evitando ser arrastado na
mesma corrente do desespero geral que se instalou em meio àquela gente. </div>
<div class="MsoNormal">
Seu objetivo é desviar a atenção do seu povo daquela
depressão toda, apontando para outra direção, a direção do Deus todo-poderoso,
do Deus que é capaz de superar necessidade e sofrimento. Contra todas as
evidências, o salmista se fixa na convicção de que o Deus que criou este mundo também
tem poder para resolver os problemas que afligem o seu povo.</div>
<div class="MsoNormal">
E ele usa um caminho muito forte para convencer essa gente
desanimada de que Deus era a única tábua de salvação: Ele já carregou este povo
de modo espetacular no passado. Há muitas experiências que confirmam isso, e o
salmista lembra: “O mesmo Deus que tirou os seus pais da escravidão do Egito,
cuja mão poderosa derrotou o faraó para libertá-los naquela vez, também vai
ajudar agora! O mesmo Deus que conduziu os nossos antepassados através do
deserto e não lhes deixou faltar nada durante essa travessia de 40 anos, também
vai tirar vocês das mãos dos babilônios. Ele se lembra que a Terra de Canaã é
de vocês por herança e ele não vai deixar vocês longe da sua pátria.</div>
<h1>
IV</h1>
<div class="MsoNormal">
Mas o salmista também lembra que Deus não é o culpado da
situação difícil que o povo atravessa. Quando o povo de Israel entrou na terra prometida,
esqueceu-se dele e tornou-se um povo arrogante e desobediente. Em vão Deus
enviou profetas para alertar o povo e trazer Israel de volta. E agora, tudo se
repete. Há o juízo de Deus por trás dessa situação em que o povo se encontra.
Deus é o Senhor todo-poderoso, que age na história.</div>
<div class="MsoNormal">
Cara comunidade, o salmista também olha para a nossa
realidade hoje. Com o seu texto iluminado, ele aponta para sinais bem claros da
proximidade de Deus em nossos dias, essa proximidade que cada um de nós pode
experimentar na própria pele em sua vida diária e bem pessoal. Em sua relação
com Deus, pessoas resignadas encontram novo vigor para enfrentar as mazelas da
vida. “O Senhor sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados!”</div>
<div class="MsoNormal">
E esse Deus que sempre cuidou do povo de Israel, também fez
muito mais pela humanidade. Ele nos presenteou seu filho Jesus Cristo. Por meio
dele, Deus nos diz: podem confiar! Eu sou um Deus que amo vocês
incondicionalmente. Por isso mesmo, podemos, também hoje, em meio a todos os
problemas que enfrentamos, cantar junto com o salmista: “O Senhor é bom para
todos e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras”. Tudo o que
Deus faz é sinal claro da sua bondade, da sua compaixão. Ou não é assim que,
apesar de toda a agressão da humanidade à criação, continua havendo dia e
noite, sol e chuva, terra fértil e uma natureza que produz com fartura? Em
todos os outros aspectos da nossa vida, se pararmos um pouquinho para refletir,
vamos descobrir a graciosa mão de Deus. Ainda assim, quando experimentamos dor
ou sofrimento, privação ou necessidade, doença ou solidão, angústia ou luto,
vamos encontrar Deus bem pertinho de nós.</div>
<div class="MsoNormal">
Quem não conhece aquela história da pessoa que orou e cobrou
Jesus: “Senhor, muitas vezes na vida precisei de ti e muitas vezes me senti só.
Quando olho para as pegadas que deixei nas areias da minha vida, há muitos
trechos em que vejo as tuas pegadas e as minhas. Mas também consigo ver muitos
trechos em que há somente uma pegada na areia... Sinto que me deixaste só. E o
Senhor lhe respondeu, meu filho, quando há somente uma pegada na areia, é
porque eu estava carregando você no meu colo”.</div>
<div class="MsoNormal">
Sim, cara comunidade, Deus nos carrega no colo, nos apóia e
está sempre do nosso lado. E nós podemos sentir a sua proximidade através da
oração. O que nos falta muitas vezes, é confiança.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por isso vale, também hoje, ante a resignação
que tanta notícia ruim faz crescer em nós: devemos confiar em Deus. Ele está
conosco! Ele nos acolhe e nos ouve e tem compaixão de nós. E ele alimenta a
nossa esperança, para que não resignemos, mas, confiadamente, apesar de todos
os sinais em contrário, coloquemos sinais de que o nosso mundo pode ser
diferente. </div>
<div class="MsoNormal">
Comecemos por nós, por nossa família, por nossa comunidade.
Aqui nós temos terra fértil para lançar sementes de paz, de justiça, de
igualdade, de aceitação, de segurança e de amor! Que a inspiração seja o próprio
Senhor, que teria tudo para resignar por nossa causa e dizer: realmente, não
vale a pena investir mais nem um dia por esta humanidade ingrata. Mas ele não
se entrega, e continua nos abençoando e presenteando. Que os presentes diários
que Deus nos dá possam superar o falso sentimento de frustração e desânimo que
quer nos invadir. Amém.</div>
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<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">__________________</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: xx-small; line-height: 115%;">Prédica
proferida na Igreja Martin Luther, de Blumenau-Itoupava Seca, em 26.05.2013</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-60264048034253035002013-04-30T15:50:00.000-07:002013-04-30T15:56:09.633-07:00Convite para sonhar<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Texto: Apocalipse 21.1-6</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h1>
I</h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">O apocalipse
é um tema dramático e assustador, que já inspirou muitas histórias, livros,
filmes e seriados de TV. Não falta criatividade para falar sobre o fim do
mundo. Que o digam os diretores de Hollywood, que já abordaram o fim da nossa
civilização por meio de guerras, invasões alienígenas, catástrofes climáticas
ou algum vírus letal dizimando impiedosamente a humanidade. Que o digam também
os incontáveis autores de livros sobre o fim dos tempos. Eles vendem milhões de
exemplares. Ainda não faz tanto tempo que a história do calendário maia deixou
muita gente maluca, por prever o fim dos tempos para o dia 21 de dezembro. Mais
uma vez, uma previsão errada, que frustrou muitos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Falar do
apocalipse dentro da igreja também sempre atraiu muitos cristãos com suas
dúvidas e perguntas a respeito desse livro repleto de mistérios. Parece que as
pessoas têm uma espécie de relação forte com esse tema. Aliás, nós somos os
únicos seres deste planeta que temos a clara noção de que, um dia, tudo vai
acabar. E também somos os únicos que fazemos um grande drama em torno disso!
Somos criativos ao extremo para imaginar bestas, anticristos, finais
catastróficos para o mundo e um grande julgamento que, finalmente, vai dar o castigo
merecido aos maus e a justa recompensa aos bons. </span></div>
<h1>
II</h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">O texto
bíblico que nos serve de reflexão no dia de hoje é um trecho do Apocalipse de
João. Mas não tem nada de catastrófico. Ao contrário, transmite uma linda
mensagem de paz e de esperança, que fala de um mundo totalmente novo, livre de
todo sofrimento, onde Deus estará no comando. Mais! Neste novo mundo Deus vai
construir a sua casa bem no meio das nossas e vai morar com a gente. É uma
imagem belíssima, que nos inspira a sonhar. Isso, no meu entender, não tem nada
a ver com todo esse catastrofismo que normalmente vem de carona quando o
assunto é o apocalipse.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Por isso,
hoje eu proponho inverter um pouco as coisas. Não vamos olhar o Apocalipse a
partir de um futuro devastador e destrutivo, mas vamos olhar para ele a partir
do passado. Vamos nos perguntar pelas razões que levaram João a escrever um
livro que fala de um Deus forte e poderoso. João certamente tem muitos motivos
para escrever este livro, mas um, em particular, chama muita atenção.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Este livro
dirige-se à primeira comunidade cristã, um grupo bem pequeno de pessoas, que sofria
feroz perseguição do poderoso império romano. O imperador, chamado de César,
era adorado como um deus e ninguém sequer ousava questionar o seu poder ou as
suas decisões. Com poder absoluto, o imperador era o chefe supremo, que
escravizava e libertava, prendia e soltava, dava a vida ou decretava a morte.
As pessoas em Roma eram obrigadas a adorar César como um deus, e quem não se
sujeitasse ao culto ao imperador, era perseguido, oprimido e morto.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Para
resistir a todo esse absolutismo, o livro de Apocalipse apontava para o futuro
e dizia que não seria sempre assim. César tinha poder absoluto agora, mas Deus tem
mais poder que ele. Deus é todo-poderoso! A comunidade cristã primitiva não
tinha dúvida sobre isso. Deus tem muito mais poder do que o imperador romano. E
ele não é só todo-poderoso. O seu poder não é totalitário, implacável, injusto.
Deus é como um pai que pode tudo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Interessante
observar que a expressão “todo-poderoso” como adjetivo de Deus aparece nove
vezes no Apocalipse, e somente outras três vezes em todo o resto do novo
testamento. Para a primeira comunidade, que esperava a volta imediata do
Senhor, não era o imperador romano que mandava nas coisas. Sabe por quê? Porque
Deus não manda só no mundo, mas na própria história! Se ele é o Senhor da
história, e pode todas as coisas, ele pode inclusive acabar com o império
romano, ele também manda no imperador!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Mais ainda,
os primeiros cristãos tinham a convicção de que isso valia especialmente nesses
tempos de perseguição em que viviam. O imperador podia mandar prender, mas Deus
era a liberdade. O imperador podia até mandar matar; Deus é mais poderoso do
que a morte! Ele havia ressuscitado Jesus Cristo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Por mais que
o império romano fizesse de tudo para esmagar aquele grupo, mais ele se tornava
forte e resistente, porque era movido pela certeza de que Deus é todo-poderoso.
Aqueles cristãos resistiam e, nos subterrâneos do poderoso império romano,
crescia clandestinamente uma igreja de gente convicta de que o seu Senhor era
maior que César. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">O
combustível para a perseverança da primeira comunidade era a vitória de Cristo
sobre a morte. Os romanos mataram o Senhor, mas Deus o ressuscitou! Deus
ressuscita! E isso o imperador não tem poder de fazer! </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Então, o
livro de apocalipse, anunciando a destruição implacável do império romano e de
todos os reinos desse mundo, anuncia que Deus vai fazer tudo novo, criando um
novo céu e uma nova terra, onde ele vai construir a sua casa no meio da sua
gente; Deus vai morar conosco! Em suma, ele vai cuidar de nós e não vamos mais
ter nenhum tipo de problema, dificuldade, sofrimento, perseguição, tristeza ou
carência. Vai haver justiça absoluta e paz plena; vida em abundância e
salvação.</span></div>
<h1>
III</h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Não é um
sonho maravilhoso? Eu penso que sim. É um sonho que ajuda qualquer um a
enfrentar qualquer parada! Não há o que temer, porque o nosso Deus é maior do
que todas as coisas!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Será que
isso ainda vale em nossos dias? Será que nós também podemos abraçar o livro de
Apocalipse a partir dessa interpretação e afirmar, venha o que vier, o nosso
Deus é maior do que todos os problemas que nos venham a atingir? E se nós
podemos abraçar essa esperança como uma coisa também válida em nossos dias,
será que, então, nós também podemos sonhar? Eu penso que sim!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Por isso
mesmo, eu os convido para sonhar junto comigo! Eu posso ver um mundo sem
corrupção, sem guerras, sem fome. Eu consigo imaginar um mundo sem destruição
ambiental e sem aquecimento global. Eu vejo um mundo em que as pessoas serão
conhecidas pelo seu caráter e não pela cor da sua pele ou sua procedência.
Posso imaginar um mundo em que todos têm alimentos, casa, roupas, saúde e vida
plena. Em que as pessoas são iguais, sem qualquer distinção. Eu consigo sonhar
com um mundo sem violência, onde as pessoas não são assaltadas ou ameaçadas
para roubar, em que não há balas perdidas, estupros e assassinatos por motivos
banais. Eu posso sonhar até com um mundo onde os juízes serão aposentados e as
cadeias serão transformadas em hotéis e pousadas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Vocês
conseguem acompanhar o meu sonho? Sabem qual é o motivo de eu acreditar nele? O
meu Deus, que arrancou Jesus Cristo das garras da morte, é mais forte do que
tudo neste mundo. Ele é todo-poderoso! Quando eu afirmo isso no primeiro artigo
do Credo Apostólico, eu realmente acredito. Por isso, a promessa de novos céus
e de nova terra continua em vigor, quando ele diz essas palavras do nosso
texto, que eu leio agora na linguagem de hoje: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">“Agora a morada de Deus está entre os
seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles serão o povo dele. O próprio
Deus estará com eles e será o Deus deles. Ele enxugará dos olhos deles todas as
lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas
velhas já passaram. Agora faço novas todas as coisas!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Sabe, este
texto me faz sonhar ainda mais. Ele me dá a certeza de que até mesmo as nossas
dores pessoais estão contempladas. Você consegue sonhar até este ponto? Eu
ajudo você! Sabe aquela sua depressão, que faz você se sentir um lixo? Ela vai
acabar, porque Deus é maior do que a sua depressão. Entregue-se confiadamente
em suas mãos e ele o acolherá! E aquele seu luto, a imensa saudade da pessoa
amada que se foi? Deus é maior do que o seu luto e ele quer consolar você. Deus
é até maior do que a morte! Ele quer enxugar as suas lágrimas. Ele tem um colo
bem grande, para que você possa aninhar-se ali e pedir carinho... Não é bonito
esse sonho?</span></div>
<h1>
IV</h1>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Eu acho! E
ele não é um consolo barato, não! Ele é um desafio! Porque nós podemos sonhar
tão confiadamente de que Deus é maior do que todos os nossos problemas e
dificuldades, dores e medos, e confessar que ele é todo-poderoso, é que nós não
podemos ficar de braços cruzados.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Aquela
pequena comunidade nos ensinou isso de um modo muito bacana. Enquanto eles
esperavam que o Senhor voltasse para trazer este novo mundo de justiça e paz,
eles não ficaram de braços cruzados esperando. Eles dividiam o pouco que tinham
entre si, ajudavam os pobres, consolavam os enlutados e davam todo o apoio às
viúvas. O livro de Atos nos conta que eles tinham “tudo em comum”. Mesmo
vivendo em lugares escondidos, eles louvavam a Deus e não deixavam de fazer
missão. A esperança era o motor de tudo isso.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Nós também
podemos fazer isso hoje. O nosso sonho de um Deus que vai mudar toda essa
miséria do nosso mundo em coisa nova, quer ser experimentado já agora. Mesmo
que seja a conta-gotas! Somos desafiados e desafiadas a colocar pequenos sinais
e gestos que deixam claro que nós sabemos que a injustiça não vai ter a última
palavra. Por isso, buscamos a justiça. Sinais que mostrem o quanto acreditamos
que todos são iguais, não rejeitando quem é diferente, ou discriminando pessoas
por causa da sua cor, da sua nacionalidade ou da sua aparência.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Sabe o que é
a melhor coisa nesse sonho que estamos tendo aqui hoje? É que ele não se
realiza a partir de grandes projetos políticos ou de revoluções, ou seja, ele
não acontece a partir das ações de poderosos. Ele acontece na minha vida, na
sua vida, na vida da nossa comunidade a partir de gestos bem pequenos, de
experiências minúsculas que, por causa do poder que só o amor tem, viram
gigantescas ações transformadoras e que trazem justiça, paz, vida, alegria,
plenitude e salvação. E isso só acontece porque está conosco o Deus
todo-poderoso, que é o Princípio e o Fim, o Alfa e o Ômega; aquele que, através
do Cristo Vivo, renova todas as coisas. Amém.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">__________________</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small; line-height: 115%;">Prédica
proferida na Igreja Martin Luther, de Blumenau-Itoupava Seca, em 28.04.2013</span></div>
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<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 8.0pt; line-height: 115%;">Texto: Lucas 4.14-21</span></div>
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</div>
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<h1>
I</h1>
<div class="MsoNormal">
Quando eu leio este texto, lembro do antigo ditado “santo de
casa não faz milagre”. Ouso comparar este momento da vida de Jesus com um dos
momentos mais críticos da vida de quase todos os pastores e pastoras da igreja.
Quando vamos para o estudo de teologia, saímos de um lugar onde as pessoas
somente se lembram de nós como crianças, das nossas travessuras e brincadeiras
da infância. A minha infância também marcou as pessoas que me conheceram, na
minha terra natal. Assim, é estranho para elas imaginar-me voltando para casa
anos depois como pastor, para subir no mesmo púlpito de pregadores como o
Praeses Stoer ou o pastor Ivo Lichtenfels. </div>
<div class="MsoNormal">
É assim também com Jesus. Ele entra na sinagoga do lugar
onde todos o viram crescer e o conheceram como moleque. Naquele tempo, qualquer
pessoa podia entrar lá, ler um texto dos rolos sagrados e fazer uma explanação.
Jesus faz isso na sinagoga de Nazaré, a terra onde cresceu. Todo mundo conhecia
aquele filho do carpinteiro. Muitos já o viram arrumar uma porta, instalar uma
janela ou trepado em algum telhado. Agora todo mundo se admira que aquele jovem
ocupe o lugar da leitura dos rolos e fale sobre os textos sagrados.</div>
<div class="MsoNormal">
Como qualquer judeu do seu tempo, Jesus podia escolher o
texto. Mas vamos admitir que a mão de Deus o tivesse guiado para abrir
exatamente aquele trecho do capítulo 61 do livro do profeta Isaías, nos
versículos 1 e 2, no qual um mensageiro imbuído do espírito de Deus se
considera ungido para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“evangelizar os
pobres, proclamar libertação aos cativos, restaurar a vista aos cegos, libertar
os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
A escolha desse trecho faz com que todo mundo naquela
sinagoga se volte para Jesus, para ver o que aquele filho do carpinteiro vai
dizer. E ele diz só uma frase, absolutamente desconcertante: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Hoje se cumpriu a escritura que acabais de
ouvir”</i>. Numa única frase curta ele diz aos seus conterrâneos nada menos do
que o seguinte: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O tempo da salvação
inicia por meu intermédio e através da minha pregação! Se vocês acreditarem na
minha mensagem, podem ter parte neste tempo da salvação. Aqui está diante de
vocês o cara do qual falam essas promessas bíblicas!”</i>. Parafraseando o
sucesso musical do momento, Jesus diz: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Esse
cara sou eu!”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
É claro que essa atitude de Jesus não tem nada a ver com o
que eu experimentei diante dos meus conterrâneos, em Rio do Sul, nas poucas
vezes em que preguei naquela pequena igreja no alto do morro, depois de virar
pastor. Eu jamais poderia dizer: “Esse cara sou eu”. Eu seria enxotado como
charlatão, arrogante e presunçoso. Mesmo para Jesus aquela frase deu início a um
tempo de muitos questionamentos e explicações, por afirmar que ele era o filho
de Deus, o Messias, aquele que era esperado pelo povo de Israel para instaurar
um novo reinado de paz e justiça.</div>
<h1>
II</h1>
<div class="MsoNormal">
Essas palavras de Jesus sempre criaram muita polêmica e
discussão, fazendo com que as pessoas levantassem muitas perguntas. O que Jesus
queria dizer aos seus conterrâneos e também a nós hoje? O que significa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">evangelizar</i> e a quem ele se refere
quando fala dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">pobres</i>? Será que Jesus
fala somente de um tipo de pobreza espiritual, referindo-se a um vazio na alma,
que precisa ser preenchido com o maravilhoso conteúdo da palavra de Deus? Ou ele
se refere à pobreza material, à carência do básico para uma vida digna?</div>
<div class="MsoNormal">
Bem, segundo os principais estudiosos e teólogos que
analisaram essas palavras de Isaías e também a afirmação de Jesus, esta
declaração do Messias refere-se em primeiro lugar a ele mesmo, que se
apresenta. Eu sou aquele que vocês estavam esperando, o Messias, o Salvador.
Depois, ele diz o que isso significa, em termos de mudanças já, aqui e agora,
para Israel e o mundo em que vivemos. E, nesse caso, ele tem uma mensagem muito
especial para os pobres. E Jesus não está dando nenhuma chance aqui de
idealizar esta palavra, do tipo “pobres espirituais”. Jesus está falando dos
miseráveis, daqueles que estão entre os fracos e excluídos da sociedade, das
vítimas da injustiça.</div>
<div class="MsoNormal">
Refere-se, por exemplo, a mais de um bilhão de pessoas no
mundo que não têm o que comer e passam vários dias sem uma refeição completa.
Refere-se também aos que não têm casa para morar, roupas para o frio, emprego
para sustentar a família ou àqueles a quem se nega o básico para uma vida
digna. Ele refere-se também aos deficientes (os cegos), aos presos e estropiados.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas Jesus não afirma isso para consolar essa gente e dizer
que tenham paciência, pois no Seu Reino tudo vai mudar. Aliás, quando ele diz “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">esse cara sou eu</i>”, ele não está
afirmando que resolveria tudo num passe de mágica, do dia para a noite. E tem
muita gente que ainda hoje cobra: como é que Jesus diz isso se dois mil anos
depois continua havendo pobres, cegos, presos, estropiados e toda sorte de
desgraça e injustiça? Nada mudou, realmente!</div>
<div class="MsoNormal">
Então eu só posso deduzir que esta palavra dirige-se à parte
da humanidade que pode fazer a diferença, ajudar, mudar as coisas. Dirige-se a
gente como eu e você, que tem comida no armário e um teto sobre a cabeça. </div>
<div class="MsoNormal">
Às vezes eu me pergunto por que e quando as pessoas se
tornam duras e insensíveis a ponto de trancar os seus armários, as suas casas e
os seus corações às necessidades dos outros. Sabe, em algum momento das nossas
vidas quebra-se o encanto e o essencial é destruído. </div>
<div class="MsoNormal">
Eu sempre fico impressionado como as crianças pequenas estão
prontas a repartir... Tente pedir algo a uma criança de colo, e ela prontamente
vai lhe estender o que quer que tenha na mão. É uma atitude espontânea, de
compartilhar e repartir. Mais tarde, ela passa a recolher o braço, a esconder
para que ninguém pegue o que é seu. </div>
<div class="MsoNormal">
O que acontece conosco a partir de um determinado momento,
que nos torna tão duros, insensíveis, egoístas? Que tipo de perversidade cresce
dentro de nós, enquanto vamos “adultecendo”? Será que é a vida que nos afasta
da infância solidária e generosa e nos transforma em solitários e gananciosos?
Li uma frase nesses dias: “Devíamos ensinar aos nossos filhos o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">valor</b> das coisas e não o preço delas”.
Talvez estejamos mais preocupados com custos, em vez de dar valor à
solidariedade. Mas eu desconfio que isso faça parte da nossa característica
humana. O medo de não ter no futuro, de não agarrar o suficiente, de não ter em
estoque, torna-nos ingratos e sovinas. <span style="mso-fareast-language: PT-BR;">A
ambição está dentro das pessoas, como uma característica intrínseca. Mais do
que um impulso incontrolável, ela pode tornar-se uma desgraça. Obcecados pelos
próprios desejos, somos capazes de privar os outros do mínimo para a vida.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;">Leon Tolstoi conta
a história de um homem a quem foi prometida uma área de terra do tamanho que
quisesse, desde que arasse em um só dia um sulco ao redor da área que
pretendesse ter. Ele começou bem cedo, imaginando um sítio de bom tamanho para sustentar
a família. Na metade da manhã, ele começou a achar que a área era muito pequena
para todos os sonhos que foi construindo enquanto segurava o arado. Julgou que
devia ampliá-la. Passo a passo, foi seguindo seus sonhos. Dizia que era para a
família, que os filhos comeriam melhor e a esposa usaria roupas finas. Ao meio
dia, os seus sonhos o tornaram impaciente. Precisava de mais terra! Incita os
cavalos, para apressar seus passos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;">Enquanto os sonhos crescem,
ele nota que o sol está descendo no horizonte e o dia acabando. Devia voltar ao
ponto de partida ou perderia tudo! Em pânico, avança aos tropeços. Quando o sol
chega ao horizonte, o marco da chegada estava bem diante dele. Seu coração
disparado acelera a cada passo, o estômago começa a doer e seus músculos
endurecem. Mas tinha de chegar! A poucos passos do fim, ele sucumbiu sob o
esforço. Caiu e morreu de ataque cardíaco, para ser enterrado em um único
pedaço de terra que media um metro e oitenta por noventa centímetros.</span></div>
<h1>
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;">III</span><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></h1>
<div class="MsoNormal">
Esta ambição intrínseca descrita por Tolstoi nos move a
todos. Por isso mesmo, essa palavra de Jesus tem tudo a ver com o fato de que,
de toda a comida produzida no planeta, a metade (sim a metade!) é perdida ou
jogada no lixo, porque fazemos estoques para esperar um preço melhor e depois
jogamos fora porque o sabor ficou alterado ou as frutas estão manchadas. </div>
<div class="MsoNormal">
A palavra de Jesus tem a ver com milhares de crianças
africanas ou nordestinas que sofrem das doenças da subnutrição e morrem por
causa delas, só porque nós nos damos ao luxo de ter a geladeira e a despensa
lotada a ponto de ter que jogar coisas fora porque passam da validade ou
estragam. Para Jesus, o “evangelho” (que significa boa notícia!) para essa
gente representa vida em abundância. E é isso que Jesus traz quando diz que
veio “evangelizar os pobres”.</div>
<div class="MsoNormal">
Em nosso louco e insensível egoísmo da sociedade da
acumulação, não temos espaço para o que Jesus chama de “apregoar o ano
aceitável do Senhor”. Esta palavra refere-se ao antigo “ano da graça”, ou “ano
sabático” do antigo testamento. Segundo a Lei de Moisés, em Levítico 25.8ss, a
cada 50 anos devia acontecer um “ano da graça”, em cujo “dia da reconciliação”
todos os escravos deviam ser libertados e as dívidas perdoadas. Os que perderam
a terra por causa da dívida a receberiam de volta; os endividados receberiam o
perdão de suas dívidas e poderiam recomeçar do zero. </div>
<div class="MsoNormal">
Só que essa lei mosaica nunca saiu do papel em Israel e esse
tal “ano da graça” jamais aconteceu realmente. Ele sempre era adiado ou negligenciado.
Ou seja, a bonita lei do perdão das dívidas era empurrada com a barriga por
conta da velha “ambição intrínseca” descrita por Tolstoi, e que nos atinge a
todos. Tanto que, por conta disso, os profetas assumiram essa ideia para as
suas profecias da chegada do Messias, que iria trazer tal libertação em nome de
Deus, ou seja, “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">apregoar o ano aceitável
do Senhor</i>”. O perdão da dívida virou uma promessa para quando o Salvador
viesse. Ou seja, o Messias devia resolver o que era para ser feito por todos...</div>
<h1>
IV</h1>
<div class="MsoNormal">
Quando Jesus diz “esse cara sou eu”, ninguém naquela
sinagoga o interpela e faz perguntas. Na verdade, ninguém está muito
interessado em saber como iria se realizar o cumprimento da promessa da chegada
do “ano aceitável do Senhor”, ou seja, do “perdão das dívidas”. Nem mesmo
depois, quando apesar dos milagres de Jesus ainda há um monte de pobres, cegos,
presos e excluídos no mundo. Também os moradores de Nazaré queriam admirar
aquele carpinteiro que virou pregador; queriam um milagre dele, mas não queriam
refletir sobre o conteúdo da sua mensagem. E ele foi rejeitado pelos seus
conterrâneos, que o ameaçaram e só não o mataram porque ainda não era hora.</div>
<div class="MsoNormal">
Também hoje em dia as pessoas não sabem bem o que fazer com
este Jesus, que afirma tão categoricamente que “hoje se cumpriu esta palavra”.
Como assim, se continua havendo tanta miséria, dor e sofrimento? Como assim, se
há tanta pobreza? Onde está o “ano aceitável do Senhor”? Já se passaram dois
mil anos e o mundo continua absurdamente mergulhado em milhões de necessidades
e desgraças de toda ordem. </div>
<h1>
V</h1>
<div class="MsoNormal">
Cada novo ano, também este ano de 2013 que está diante de
nós, é um “ano aceitável do Senhor”. Quem confia em Jesus Cristo, escolheu
aquele a quem foi dado “todo o poder nos céus e na terra”, e também sobre tudo
o que quer nos oprimir neste novo ano. </div>
<div class="MsoNormal">
Por Jesus ter vindo como aquele que anuncia o evangelho aos
pobres, presos, cegos e excluídos, nós somos diretamente envolvidos na tarefa
de mudar a realidade dos que sofrem. Não vamos nos satisfazer apenas em anunciar
a salvação das almas, mas lutar por vida em abundância. Não vamos nos empenhar
só para que conheçam Jesus e creiam nele, mas nos importar com o desemprego e a
fome, a doença e a falta de liberdade, o ambiente de conflito em que vivem, a
hostilidade da exclusão que enfrentam. Vamos nos informar para saber onde
ajudar, nos envolver em ações sociais ou participar com doações.</div>
<div class="MsoNormal">
Para nos envolver na tarefa de anunciar o “ano aceitável do
Senhor”, precisamos tomar a decisão de dar a volta no nosso arado da ambição e
fechar o círculo em volta do que pretendemos. Só podemos contribuir na tarefa
de anunciar o evangelho quando nos livramos da “ambição intrínseca”, quando
dizemos que o que temos é suficiente para nós e também para ajudar.</div>
<div class="MsoNormal">
Porque, é importante saber, assim como as coisas que
estocamos em demasia se perdem, são atacadas pelo mofo e apodrecem, também a
graça de Deus tem prazo de validade. E ela se extingue exatamente quando
ultrapassamos o ponto de voltar com o arado para fechar o círculo, dizendo: “Está
de bom tamanho! Não preciso mais. Posso repartir, ajudar, melhorar a vida do
outro”. É neste momento que também para nós Jesus traz o “ano aceitável do
Senhor”, perdoando a nossa dívida, preenchendo-nos com a sua graça. </div>
<div class="MsoNormal">
Quando adiamos esta decisão, por conta da nossa “ambição
intrínseca”, podemos ter um ataque cardíaco antes de fechar o círculo. E então,
a nossa recompensa será somente um pedaço de terra <span style="mso-fareast-language: PT-BR;">de um metro e oitenta por noventa centímetros. E é então que também nós
nos tornamos pessoas pobres em espírito, presas à nossa ambição, cegas para
Cristo e para o próximo, de mente pequena e esmagada. Precisamos do auxílio de
Deus, de sua presença e de seu amor, porque estamos amarrados ao nosso Eu e não
conseguimos nos libertar do egoísmo sem que Deus nos ajude. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;">Que neste novo ano
Deus nos liberte da ambição intrínseca e nos transforme, para que 2013 seja,
também para nós, o “ano aceitável do Senhor”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR;">Amém.</span></div>
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<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: x-small;">Prédica proferida no culto do dia 27.01.2013 na igreja Martin Luther, no bairro Itoupava Seca, em Blumenau. </span></span>Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-87214427806881684972013-01-08T05:36:00.002-08:002013-01-08T05:36:24.161-08:00Lema do ano de 2013<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu sou o seu Deus.
Eu lhes dou forças, ajudo e protejo com a minha forte mão” (Isaías 41.10).</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma das palavras mais marcantes que eu já ouvi, veio da Dra.
Margot Kässmann, num dos dias mais traumáticos da sua vida. A teóloga e pastora
luterana havia ido longe, sendo presidenta da Igreja Territorial de Hannover, a
maior do país, e tornando-se a primeira bispa de toda a Igreja Evangélica na
Alemanha. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="letter-spacing: -.2pt;">Mas a sua brilhante
carreira sofreu dois revezes de arrasar. O primeiro foi um câncer de mama, que
a bispa, mãe de quatro filhas e divorciada, enfrentou com fé e testemunho
público. O segundo desnudou a líder brilhante e admirada da noite para o dia. A
bispa dos protestantes alemães foi pega no bafômetro, por conta de um copo de
vinho a mais após uma noite de conversas sobre planos e projetos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="letter-spacing: -.1pt;">No dia seguinte, a
imprensa do mundo inteiro caiu sobre aquela mulher admirada, cobrando-lhe o
deslize. Mas ela não se intimidou. Convocou uma coletiva de imprensa e, com
humildade, renunciou ao cargo de bispa da Igreja Evangélica de Hannover e da
Alemanha. Em seu pronunciamento, reconheceu o erro e disse: </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Eu não posso cair mais fundo do que dentro
das mãos de Deus!”</i><span style="letter-spacing: -.1pt;">. Esta frase, dita num
momento tão crucial da vida de Kässmann, resume maravilhosamente o Lema da
IECLB para 2013. A mão de Deus nos acolhe, mesmo quando não há mais saída.
Acredite e confie!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;"><span style="letter-spacing: -0.1pt;">(Publicado no jornal O Caminho de jan/fev 2013) </span></span></div>
<span style="font-size: x-small;">
</span>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-3863948447859713732012-12-24T04:00:00.003-08:002012-12-24T04:00:56.622-08:00O Natal e o Apocalipse
<span style="font-family: Calibri;">Nesta véspera de Natal, três dias depois do insistentemente
anunciado fim do mundo que não se realizou, é o momento oportuno para retomar o
assunto. Natal, tempo de “renovo mui delgado”, como define o poeta, é a data
que anuncia a grandiosa intenção divina de arrumar a casa. Mas não do modo
imaginado pelos catastrofistas apocalípticos. O renovo delgado representa a
chegada de um novo tempo, pleno, holístico.</span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">“Um menino nos nasceu, um filho se nos deu. Seu nome será
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”,
anunciava o profeta Isaías, enquanto João anuncia “Novos Céus e Nova Terra em
que habita a justiça”, um lugar com tudo novo, onde “não haverá mais choro, nem
pranto, nem dor”, onde “a morte já não existirá”. São todas palavras de muita
renovação, esperança, plenitude e paz. São palavras muito especiais, que não
têm lugar para a ecatombe. </span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O fim cataclísmico de todas as coisas é uma invenção humana,
que tem origem no desejo de vingança. O apocalipse é uma espécie de chicote
conclusivo, que castiga todos os males da humanidade e está invariavelmente
voltado na direção dos outros. Porque o mal está sempre no outro e não em mim. O
apocalipse, na mente dos que se julgam escolhidos de Deus, é a fatura final,
que cobra cada centavo dos que ousam andar por um caminho independente. Na
ânsia de esfregar esta fatura na cara dos adversários, passam o rodo na
mensagem central do Apocalipse, que é o anúncio da chegada de um novo tempo de
renovação plena.</span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O apocalipse, no modo mais uma vez esperado no último dia 21
de dezembro, é uma genial invenção da mente criativa e teatral da humanidade,
com direito a requintes de crueldade. Os mensageiros desse apocalipse com ar de
final destrutivo de todas as coisas estão em todas as manifestações religiosas:
os profetas do apocalipse. E os grandes gênios desse modo de enxergar o fim dos
tempos estão reunidos em Hollywood. Filmes como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Independence</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Day</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2012</i> são suprassumos dessa corrente.
Este último, aliás, o principal inspirador da absurda deturpação interpretativa
do calendário maia, que jamais anunciou o fim do planeta de modo destrutivo,
mas sim a chegada de uma nova era.</span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Estamos nesta nova era há três dias. No monótono curso da
terra, com suas dezenas de rotações e translações dançantes pelo universo, nada
foi alterado. Eis que se fez noite e dia, luz e sombra, calor e frio nos mesmos
lugares onde acontecem há milhões de anos... Tudo do mesmo jeito de sempre.
Quanto a nós, estamos há três dias vivendo mais uma oportunidade de participar
do novo.</span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O menino na manjedoura representa um novo tempo que teimamos
em rejeitar. Ele é muito frágil para as nossas cabeças criativas e cheias de
inventividade escatológica.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ele é tão
pequeno, mais leve do que uma pluma, mais doce do que o mel e mais amável do
que o próprio amor. Impossível ser este o portador de um novo tempo, de um
“novo céu e uma nova terra em que habita a justiça”. Como pode ser definido
como Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Príncipe da Paz? </span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Mas é justamente aí que reside a deliciosa incoerência de
Deus. Ele é Maravilhoso neste menino. Ele é Conselheiro, Deus Forte e Príncipe
da Paz justamente neste garoto frágil e indefeso. O sublime reside nele. Ele é
o próprio amor encarnado neste nosso planeta repleto de pequenos apocalipses
personalizados e diários. E o amor de Deus não destrói. </span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O amor de Deus se revela para construir novos céus e nova
terra. Não numa outra imagem kitsch, que imagina o cenário pós-apocalíptico
como um campo verde repleto de flores e de ovelhas pastando ao lado de leões e
crianças acariciando lobos, com todos os escolhidos vestidos assexuadamente de
túnicas brancas que refletem a luz de modo ofuscante. Tampouco, na imagem de
joalheria da Nova Jerusalém toda dourada e coroada de diamantes.</span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O amor de Deus é justiça e paz; um mundo sem guerras, fome,
medo, dor, sofrimento ou morte; em que as pessoas são tratadas segundo o
conceito do amor, não segundo as medidas da pseudojustiça humana, que condena
implacavelmente e é tardia em perdoar. A Nova Era iniciada em Cristo é a da aceitação
incondicional, que não pode ser comprada, vendida ou revogada. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ela nos chega sem merecimento ou cobranças,
algo difícil de entrar em cabeças que têm uma implacável balança instalada,
sobre a qual se deposita cada gesto, palavra ou pensamento do outro. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A balança que Deus revela no menino na
manjedoura é a da graça plena, que perdoa e aceita, acolhe e abraça. Esta graça
divina rejeita o apocalipse catástrofe e anuncia um novo tempo, renovado e
pleno, de justiça e paz. </span><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Feliz Natal e renovado Ano Novo de Paz e Graça.</span></div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-70185579645123297102012-10-08T07:04:00.002-07:002012-10-08T07:05:26.398-07:00Ação de Graças no campo e na cidade<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
A ideia de agradecer pela colheita certamente é um dos
costumes mais antigos da humanidade e foi prática nas mais diversas culturas,
muito antes do surgimento do cristianismo ou das religiões monoteístas. A
sobrevivência sempre esteve estreitamente ligada à bênção dos deuses,
responsáveis pela fertilidade do solo, pelo tempo conveniente para o
desenvolvimento das culturas e pela fartura na hora da colheita.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No cristianismo, a festa da colheita surgiu como uma
celebração tradicional do calendário já a partir do terceiro século. Por
motivos óbvios, ela não pode ter uma data comum ao redor do mundo, uma vez que
os tempos de colheita mudam conforme a região geográfica e o clima. Trazida
pelos imigrantes ao Novo Mundo, ela passou cedo a ser festejada no início do
inverno no hemisfério Sul, em substituição à tradicional data europeia de
meados de outubro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje, a festa da colheita integra um culto na maior parte
das comunidades que a celebram; um dia especial em que os frutos da terra são
conduzidos ao altar, em sinal de gratidão pela fartura da safra. É uma festa
especial, bonita e carregada de simbologia, na qual se agradece a Deus pela
criação e pelos resultados do trabalho. Isto certamente é muito bom, pois,
enquanto o ser humano se considera parte da criação divina, ele também irá
atribuir a Deus tudo aquilo que produz, tornando-se agradecido por tudo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Será que aqueles frutos sobre o altar, no dia do culto de
ação de graças pela colheita, são um sinal suficientemente significativo de
todo fruto do trabalho humano em nossos dias? Hoje, o campo de trabalho que
mais se desenvolve em todas as sociedades modernas é o setor de serviços. Será
que esse setor, que nos separa em produtores e consumidores, aparece de maneira
significativa na liturgia e na reflexão de um culto voltado para a festa da
colheita? Será que nossa liturgia de ação de graças pela colheita contempla de
maneira satisfatória o mundo dos serviços e as relações de trabalho dos nossos
dias?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De modo geral, os cultos de ação de graça pela colheita são
celebrados com uma liturgia rural, com todo seu romantismo e linguagem
característicos. Ainda se fala nos “frutos da terra”, nas “dádivas da colheita”,
na “generosidade da natureza”, ao mesmo tempo em que o altar fica tomado por
batatas, repolhos, sacos de milho, pães e cucas de aspecto muito saboroso e, às
vezes, até por algum animal vivo (um porco, uma novilha ou um marreco),
devidamente reservado no fundo da igreja para a hora do leilão. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isso pode e deve permanecer assim, porque é uma tradição
rica e até mesmo educativa, uma vez que ajuda muitos a ver ao vivo o que apenas
reconhecem sofrivelmente no supermercado. Será que as pessoas que nada mais têm
a ver com o mundo rural ainda conseguem reconhecer sua atividade prestadora de
serviços na simbologia rural? Ou será que alguém aí já teve a brilhante ideia
de colocar um computador no altar, em meio a abóboras e vasos de flores? Ou
fomos capazes de lembrar-se dos muitos que perderam seus empregos em função da
falência da empresa mais importante da localidade naquele ano? </div>
<div class="MsoNormal">
Outra dimensão que deveria nos preocupar de modo especial, é
a das injustas relações de trabalho e de salários da maioria do povo. Trata-se
de uma injustiça que faz bilhões de vítimas ao redor do planeta. É o ponto
exato em que somos desafiados a perceber que dar graças a Deus pelo que temos e
colhemos é muito mais que fazer um belo culto de gratidão. Dar graças é manter
os celeiros abertos. Enquanto a fome continua vitimando a metade da humanidade,
mantemos nossos celeiros abarrotados e, pior, com as portas cadeadas. </div>
<div class="MsoNormal">
Talvez seja este o principal motivo do fracasso parcial de
um programa mundialmente elogiado, como o Fome Zero. Para repartir é preciso
ser grato e a verdadeira gratidão somente faz sentido quando reparte. E não
apenas o supérfluo, o excedente, o dispensável. Repartir é dividir o
indispensável. O limite é a parábola de Jesus sobre o agricultor que realizou
uma colheita excepcional e decidiu abarrotar seus celeiros, construindo mais
para guardar tudo (Lucas 12.16-21). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um último aspecto a ser levado em conta é a crescente
influência da cidade sobre o campo. Não estou nem pensando nas mudanças de
hábitos e tradições em função da facilidade de acesso à informação. Minha
preocupação dirige-se, de modo específico, para o crescente gerenciamento
empresarial do campo, que deve usar todos os meios para produzir cada vez mais
e melhor. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também a pesquisa científica vem ganhando cada vez mais
espaço, em especial a pesquisa genética e de transgênicos. Uma natureza
manipulada e agredida rende-se ao poder dos microscópios e levanta perguntas
que não podem ser simplesmente encobertas por celebrações românticas e bonitas.
Será este modo de colher, levado ao extremo pela tecnologia, também ainda um
motivo para agradecimento a Deus? Ou ele deve ser, muito antes, objeto sério de
preocupação e questionamento?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A humanidade permanece sendo parte da natureza e da criação
de Deus, mesmo quando intervém nela de modo agressivo e ousado. E, talvez faça
bem a esta humanidade refletir sobre sua dependência dessa natureza. A partir
dessa reflexão, podemos expressar nossa gratidão a Deus enquanto lhe ofertamos
ações de graças pelas dádivas de sua criação e pelas muitas dimensões do
trabalho humano. Ao mesmo tempo, precisamos assumir um compromisso mais sério
de responsabilidade pela preservação da criação e pela inclusão das muitas
pessoas que estão do lado de fora da sala de jantar na hora em que nos regalamos
com o fruto do nosso trabalho.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado na revista <b>Novolhar</b>/Junho de 2004</div>
Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-36527721832657603062012-07-05T04:32:00.001-07:002012-07-05T04:32:23.868-07:00Jesus, a luz e a publicidade<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i>“Assim também a luz de vocês deve brilhar diante das pessoas, para que vejam as coisas boas que vocês fazem e dêem glória a Deus, que está no céu.”</i> Mateus 5.16</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Jesus disse essas palavras há dois mil anos, e era carpinteiro. Hoje ele seria publicitário, porque sem querer ele estabeleceu um dos princípios da publicidade. O que seria da publicidade sem a luz? Como evidenciar marcas, produtos, serviços, tendências, conceitos, sem iluminá-los com holofotes, néons, <em>front</em>- e <em>back</em>-<em>lights</em>, cores e brilho? Sem a luz, a publicidade perderia o glamour, a riqueza e a eficiência. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A luz deve brilhar. Sem ela, não há publicidade. E Jesus já sacou isso muito bem há dois mil anos: sem a luz não há proclamação do evangelho, missão ou crescimento do Reino de Deus. Por isso, ele diz que a nossa luz deve brilhar! Sem isso, ninguém fica sabendo como é bom fazer parte do seu grupo de seguidores. É preciso encher o mundo de anúncios do amor, da paz, da reconciliação e da salvação. É preciso divulgar a causa do amor, da paz, da reconciliação, anunciando que um outro mundo é possível.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A luz é a maravilhosa criação divina que gera calor, aconchego, beleza, esplendor. E é exatamente isso que Cristo quer dizer, ao pedir que a nossa luz deve brilhar. E brilhar aqui significa consumir energia, dar o melhor de si para o outro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É o contrário do que estamos acostumados na nossa sociedade, onde tudo tem um preço, onde o cliente sempre tem razão e onde a gente se deixa servir pelos fornecedores e exige sempre o melhor deles. Na vida que Jesus espera de nós a gente não busca o melhor para si, mas está disposto a investir tudo para dar o máximo em favor do outro. Este é o significado da palavra de Jesus: “Que a luz de vocês brilhe diante dos outros, para que vejam as coisas boas que vocês fazem”. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Outra característica da luz é que ela torna o lugar em que brilha alegre. Onde a luz desaparece, instala-se a tristeza do apagão. A luz tem força contra as trevas do mau humor, da indisposição e do stress. Sim, porque a vida não é um mar de rosas e muitas vezes o apagão se instala, e nós sofremos com ele. Contra os apagões da vida há somente um remédio. A luz. Por menor que ela seja, uma simples centelha, ela é capaz de afastar as trevas e trazer de volta a esperança, o ânimo e o sentimento de aconchego. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ainda um último aspecto importante. A nossa luz deve ser vista na sociedade, para além do nosso pequeno mundinho, “para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem a Deus, que está no céu”. Precisamos dar nossa contribuição para diminuir as trevas do mundo ao nosso redor. Isso acaba dando sentido à nossa própria existência. Isso mantém o combustível da nossa própria vela sempre no nível, para que a luz não se apague. Não nos escondamos no nosso mundinho, porque ele não se basta a si mesmo. </div>Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-84606939243144552642012-05-08T03:39:00.004-07:002012-05-08T03:45:25.001-07:00Preparado para o fim dos tempos?Já começou. Um clima de expectativa em torno de mais um anúncio de fim do mundo está mexendo com as pessoas. Esotéricos de plantão afirmam que, segundo previsão maia, um evento catastrófico planetário deve ocorrer no final deste ano. O deadline do apocalipse é o dia 21 de dezembro de 2012. <br />
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Esse tipo de previsão tem audiência garantida há milhares de anos e ainda hoje. O que, afinal, está por trás da previsão maia? O que ela tem a ver com o Apocalipse, um dos livros mais lidos da Bíblia e que tem dado origem a muitas interpretações e polêmicas? Qual é a real mensagem do Apocalipse?<br />
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<b>CALENDÁRIO MAIA </b>- Os maias deixaram uma impressionante civilização, surgida entre 2.000 e 1.500 anos antes de Cristo, que mais tarde foi “absorvida” pelos astecas, ainda antes da chegada dos espanhóis. Essa civilização deixou um legado na América Central que intriga os pesquisadores até hoje. <br />
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Poucas civilizações deixaram registros tão significativos sobre astronomia, matemática e arquitetura. Seu calendário foi aperfeiçoado ao longo 1.200 anos, com cálculos tão precisos, que era capaz de relacionar os movimentos do Sol, de Vênus, da Lua e das constelações num mesmo calendário, ainda hoje usado nas comunidades de origem maia, provando que o fim dessa fascinante cultura indígena é um mito.<br />
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Com uma percepção cíclica do tempo – não linear, como a nossa –, os maias entendiam que os fatos se repetem de tempos em tempos, permitindo prever o futuro. Assim como as fases da lua e as estações do ano, também a história se repete num círculo virtuoso, permitindo prever chuva e estiagem, fartura e carestia, vigor e declínio civilizatório e a chegada de novos governantes. O calendário maia é dividido em eras de 5.125 anos, subdivididas em 13 baktunes de 400 anos.<br />
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Num registro encontrado no sítio arqueológico de Tortuguero-México, consta a data “4 Ajaw 3 K’ank’in” (em nosso calendário, é o dia 21 de dezembro de 2012). É o fim de uma era de 13 baktunes, ao término da qual o deus Bolon Yokte retornaria para começar uma nova era.<br />
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Para quem tem percepção linear do tempo, isso é difícil de entender. O apocalipse encaixa-se bem em nossa visão porque o tempo corre em linha reta, rumo a um final. Para os maias, o tempo anda em círculos. Quando uma era fecha a roda, começa outra. Não há espaço para o apocalipse.<br />
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Por muito tempo, essas inscrições foram um mistério. Hoje se sabe que são previsões com recomendações gerais para o povo, desde o nome e o destino de cada pessoa até questões sobre colheitas ou o clima. A visão cíclica do tempo e a observação cuidadosa dos acontecimentos permitiam antecipar-se à repetição no próximo ciclo, o que era parte fundamental do pensamento maia. <br />
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<b>APOCALIPSE </b>– Nossas previsões de que o mundo vai acabar têm origem no medo do futuro e na perspectiva de um fim catastrófico, como castigo divino pelos desmandos da humanidade. Especialmente na época de Jesus, o apocalipsismo era muito popular. O livro do Apocalipse é apenas um dos muitos textos da época. Marcos 13, Mateus 24 e Lucas 21 são outros exemplos de textos apocalípticos no Novo Testamento. Isso é como lenha na fogueira das seitas e da criatividade dos estúdios de Hollywood. Mas não pode ser medida para a fé fundamentada em Jesus Cristo. <br />
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Embora seja um dos livros mais pesquisados e que mais despertam a curiosidade de todas as gerações de cristãos, o Apocalipse não apresenta previsões que possam ser calculadas. Qual é, então, a mensagem do Apocalipse? <br />
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De certa maneira, há uma impressionante semelhança com a visão maia sobre o tempo. A data “4 Ajaw 3 K’ank’in” era a previsão da esperança imanente de que o deus Bolon Yokte voltaria. O Apocalipse conta como a esperança vê encerrar-se o tempo em que vivemos e indica um novo tempo, sob o reinado de Cristo, e essa é uma esperança transcendente. <br />
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Todo o resto, mesmo no Apocalipse de João, são especulação e efeitos especiais. É pirotecnia que ofusca a mensagem central de esperança cristã, de um tempo sem dor, sem morte, no aconchego revitalizador de Deus, que tudo criou e tudo renova. Em Cristo, esperamos por esse novo tempo, que deve encerrar um período de sofrimentos e catástrofes, muitos deles provocados pela própria arrogância humana. <br />
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O apocalipse não quer meter medo, mas nos desafia profeticamente. Colocar sinais da esperança que nos move é o motor que alimenta o nosso sonho mais remoto e mais bonito, abafando qualquer conversa atemorizante sobre um fim catastrófico e destrutivo. A esperança na parusia – a nova vinda – de Cristo anima-nos a colocar pequenas e reveladoras parusias diárias ao nosso redor, que antecipam um novo tempo repleto de paz e salvação.<br />
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<span style="font-size: x-small;">(Artigo publicado na revista Novolhar n. 45, maio/junho de 2012)</span>Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-61953240417693933112012-03-23T04:03:00.003-07:002012-03-23T04:05:28.819-07:00A generosidade fiscal de DeusPor esses dias recebi um comunicado seco da Secretaria da Fazenda da prefeitura da minha cidade, informando que havia débito de IPTU. Caso não passasse num exíguo prazo de alguns dias na Prefeitura para acertar os débitos pendentes, o meu nome seria incluído na dívida ativa do Município.<br />
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Tremi na base. Logo eu, que sempre procuro andar dentro da lei e pagar direitinho as minhas contas. Entrar na lista negra dos devedores do Fisco não era exatamente o que eu apreciava. <br />
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Virei gavetas do avesso e desenterrei todos os carnês de IPTU desde 2001. Fui à cata dos que não estavam no respectivo envelope, tudo para saber exatamente do que se tratava. Misteriosamente, alguns carnês haviam sido extraviados ou guardados em algum lugar que, quando a gente atinge certa idade, é simplesmente apagado de nossa mente.<br />
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A minha filha prontificou-se a ir até a Prefeitura para ver o que estava havendo. Ela também havia recebido a mesma notificação. Não sendo afeita a ficar pendurando contas no prego do esquecimento, foi atrás.<br />
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“Pai, sabe aquela história do IPTU? Por alguma razão, faltava o pagamento de uma única prestação do carnê do ano passado, no valor de 35 reais!”<br />
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Ela pagou a dívida e ficou mais tranquila, embora revoltada, porque todos os anos a Prefeitura alardeia “abatimento da dívida ativa” para devedores contumazes. Eles já sabem de antemão que não pagar impostos gera benefícios posteriores. Para receber parte, o Estado “esquece” o grosso da dívida, passando uma borracha. A gente que paga os impostos rigorosamente em dia e não deixa nada pendente, sente-se otário diante de relapsos que deixam tudo atrasar para pagar menos mais tarde.<br />
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Foi nisso que veio à minha mente uma celebrada afirmação do Reformador Martim Lutero. “Esto peccator et pecca fortiter” (seja um pecador e peque forte), aconselhou ele numa de suas muitas pregações dominicais. O objetivo era valorizar a graça de Deus.<br />
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Muitos cristãos ficam com uma listinha na mão do que deve e não deve ser feito, pode ou não pode ser experimentado, dito, visto, ouvido e pensado. A sua vida vira um verdadeiro inferno de pequenas leis e regras áureas. O objetivo é a clara tentativa de manchar o menos possível a alva túnica com que pretendem apresentar-se diante do Senhor no juízo final. <br />
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Alguns até se aplicam em sublinhar algumas coisas nessa lista que devem ser destacadas como mais importantes do que outras. Outros se esmeram ao extremo para montar uma lista para ser cumprida pelos outros e tornam-se intransigentes. Gostariam de ter um lugar à direita do Senhor para alertar contra eventuais benevolências exageradas com este ou aquele devedor, que em sua visão merecia maior rigor no juízo divino.<br />
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Lutero é cruel. Ele reduz essas listas de boas intenções a pó. “Tudo isso não serve para coisa alguma.” No final de anos de bom pagador de impostos, vem o Fisco ameaçar você de inclusão na dívida ativa por conta de uma prestação de 35 reais. Já aqueles que deixam tudo atrasado recebem regalos do Fisco, para que paguem ao menos uma parte do que devem.<br />
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Não que a graça de Deus seja comparável à generosidade fiscal da Prefeitura da minha cidade. Muito menos que agora você ou eu devêssemos parar de pagar as nossas contas só porque a perspectiva futura é de que nos perdoem boa parte delas no futuro.<br />
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A graça de Deus independe da nossa listinha de pessoas comportadas e cumpridoras dos seus deveres. “Peque forte!” Somente assim você saberá dar valor à graça, que nos recolhe bem do meio do lodo em que nos metemos todo santo dia, nos dá um banho e passa o melhor perfume para receber-nos em salões da mais alta nobreza.<br />
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Nesse contexto, sempre é bom lembrar que não existem “pecadinhos e pecadões”. No imaginário popular, o pecado é quase como algo que a gente vai acumulando ao longo da vida, como dívidas do IPTU, por exemplo. Um dia, sem mais nem menos, a gente acha que vai parar na “dívida ativa” de Deus, uma lista de gente que, com certeza, vai amargar o inferno por conta das coisas que fez (ou deixou de fazer!).<br />
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O pecado não é uma desobediência aqui e outra ali, numa lista pré-determinada. O pecado é uma condição. Segundo essa visão, não somos a soma da nossa lista de pecados diante de Deus, mas simplesmente pecadores. E isso nos lança na condição de afastados de Deus. Nesse sentido, todo o esforço para “pagar as nossas dívidas mantendo os carnês em dia” não ajuda em coisa alguma. <br />
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Em outras palavras, com os carnês em dia ou não, todos nós já estamos na lista da dívida ativa de Deus. Não há como escapar. Por mais que nos esforcemos, sempre haverá um carnê que sumiu ou uma prestação que não foi quitada. Os nossos 35 reais estarão esperando por nós e nos lançarão inevitavelmente na lista negra dos devedores.<br />
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Por isso, diante de Deus e de sua graça, o comportamento daqueles que jogam os carnês fora e ficam esperando a generosidade da “prefeitura” divina é o correto. As contas já estão pagas e eventuais dívidas serão perdoadas. Cristo nos liberta da condição de devedores – de pecadores – e nos reaproxima de Deus. A distância que nos separava desaparece. Assim, diante de Deus, nada de listinhas ou de carnês quitados...Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-34839187788034555392012-03-14T05:00:00.000-07:002012-03-14T05:00:27.791-07:00Fazendo negócios com o poder do Espírito SantoPor onde começar?, pensei, ao iniciar este artigo. Com esta dúvida cruel na cabeça, tomei a decisão mais comum desses tempos da era da informática. Fui a um site de busca, na internet, e digitei: “O Poder do Espírito Santo”. Uma verdadeira avalanche invadiu meu computador. Não contei o número de páginas sobre o assunto, mas a quantidade e a variedade impressionavam.<br />
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“Nós o recebemos!”, festejava um emocionado casal, num depoimento. “Desse dia em diante, eu e minha esposa nunca mais fomos os mesmos e percebemos, em pouco tempo, que o poder do Espírito Santo estava operando, primeiramente, em nossas próprias vidas. Começamos a ser curados das feridas da nossa alma, as enfermidades do corpo foram embora (enxaqueca, dependência de calmantes, miopia etc), nosso relacionamento conjugal foi restaurado...”, eles iam listando.<br />
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<b>Furacão de prodígios<br />
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Como este, era possível visitar muitos outros sites. Eles refletem uma busca característica dos nossos tempos e que tem marcado cada vez mais a religiosidade popular deste início de século 21. Depois do pentecostalismo clássico (a primeira onda) e da renovação carismática (a segunda onda), um novo furação varre o universo religioso. É a chamada terceira onda, do neopentecostalismo formado especialmente por igrejas que fundamentam sua razão de ser e seu proselitismo em sinais e maravilhas.<br />
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“Sabemos, porque é bíblico, que algumas pessoas foram cheias do Espírito Santo e não receberam o falar em novas línguas imediatamente”, reconhece o site de uma tal “Igreja Apostólica e Profética Águas”. Mas, ao insistir na necessidade do batismo do Espírito Santo, o site recomenda expressamente: “Porém, os ministrantes devem procurar levar a pessoa a falar em novas línguas no ato da ministração, pois isso será confirmação para a própria pessoa de que recebeu o Batismo no Espírito Santo”. <br />
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Uma recomendação da Igreja Águas a seus ministros me chamou especial atenção: “Pessoas que tenham vindo de igrejas tradicionais e que não aceitam o Batismo no Espírito Santo e o falar em novas línguas devem ser levadas a quebrar todo bloqueio mental pelos ensinamentos errados que receberam”. <br />
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Segundo este movimento, o evangelho não é mais anunciado através da palavra somente, mas a ênfase recai especialmente na demonstração através de sinais e de acontecimentos sobrenaturais. Falar em línguas, profecias, curas e muitos efeitos especiais fazem parte do anúncio. Em muitos casos, o sobrenatural chega até a perder a razão ou o contexto dentro do culto ou do próprio anúncio: demonstrações de riso sem parar, de quedas, urros e o aparecimento de dentes de ouro estão entre eles. <br />
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Também fazem parte o culto à prosperidade como norma de vida, o uso de fórmulas lingüísticas de expulsão de demônios (“eu o amarro!”, “declaro esta cidade liberta!”) e sessões de descarrego, além de identificar doenças psicológicas como formas de possessão demoníaca.<br />
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<b>Consumismo espiritual<br />
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Outra característica desta onda é a de uma evidente hierarquisação entre os crentes, fazendo com que todos queiram atingir o grau máximo obtido por aqueles que têm o Batismo no Espírito Santo.<br />
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O movimento pentecostal não apenas colocou o inusitado e o espetacular como uma parte importante da fé, mas os transformou num objeto de desejo para cada crente. Consome-se Espírito Santo como se consome um produto descartável qualquer.<br />
Deseja-se tanto o espetáculo quanto se anela desesperadamente pelo último lançamento da indústria automobilística. <br />
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O pentecostalismo deixa nos seus adeptos a nítida sensação de que, sem tais experiências fantásticas, falta algo imprescindível na vida do cristão. Atingir este ponto da graça é elevar-se acima do nível do crente comum. No degrau superior estariam os batizados no Espírito Santo e, no inferior, os que ainda não o foram. Esta “hierarquia dos salvos” é um corpo estranho na palavra de Deus. Aqueles que ainda não experimentaram tais momentos mágicos são levados a avaliar sua vida de fé como distanciada do fogo do Espírito.<br />
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Ao enfatizarem um interesse primário por tais manifestações espetaculares, os pentecostais e neopentecostais abraçam o misticismo característico das massas e divulgam uma visão distorcida do evangelho. Onde impera o ávido desejo pelo extraordinário, o Evangelho vai ficando para trás. Ao rico da parábola de Lázaro (Lucas 16.19ss), Abraão diz que um ato extraordinário enviado do céu aos seus irmãos ainda vivos poderiam transformá-los em crentes, mas eles têm o que precisam: Moisés e os profetas, ou seja, as escrituras. <br />
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<b>Consolador<br />
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Tudo isso, na verdade, denota uma grande confusão em torno do verdadeiro papel do “Consolador” prometido por Jesus. “O Espírito Santo é a alma da Igreja. Ai da comunidade cristã, se for possuída por outros espíritos. Sofrerá problemas psicológicos.<br />
Perderá sua identidade. Sem o Espírito de Deus, a Igreja entra em agonia”, escreve o ex-presidente da IECLB e da Federação Luterana Mundial, pastor Dr. Gottfried Brakemeier. Mas, ele adverte que, apesar do Espírito Santo despertar e mobilizar, “não é o extraordinário que o identifica”, porque “fenômenos de êxtase são conhecidos também no paganismo”. <br />
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Realmente, uma sessão de descarrego tem intrigante semelhança com uma sessão de umbanda, com a diferença que aí a fumaça dos charutos, o alucinante ritmo dos tambores e a cachaça ajudam a garantir que o “espírito baixe”. Na visão do Dr. Brakemeier, “o Espírito Santo não precisa do diabo para se perfilar”, principalmente deste diabo que, “curiosamente, sempre está nos outros”. <br />
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A principal característica do Espírito Santo é criar comunhão, jamais a discórdia. Não é possível afirmar-se “batizado no Espírito Santo” ao mesmo tempo em que se promove briga, desprezo e rachas dentro da comunidade cristã, ao hierarquizar a fé entre os mais e menos crentes. O Espírito Santo também promove a grande diversidade de dons que há na comunidade. Por isso, não se pode rejeitar, em seu nome. “A intransigência religiosa e o exclusivismo grupal destroem o templo de Deus”, escreve Brakemeier.<br />
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<b>A vida do cristão<br />
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Para que o dia de Pentecostes volte a ocupar o lugar de importância que lhe é devido, também em nossas comunidades luteranas tradicionais, é preciso que saibamos: para se manifestar, o Espírito Santo não precisa do espetáculo, nem de sinais sobrenaturais. “A igreja luterana é pentecostal à sua maneira”, festeja Brakemeier. Ela sabe que o Consolador não é um gás misterioso que incorpora nas pessoas, mas é o poder de Deus presente na Palavra e no Sacramento, instrumentos pelos quais ele santifica toda a cristandade.<br />
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Por outro lado, não há truque que faça o Espírito Santo baixar. Ele é soberano e não permite que o manipulem. Sem show ou calafrios na espinha, ele motiva em nós a fé, o amor e a esperança. Mais que isso, ele torna o cristão humilde, agradecido, amante da justiça. O milagre que ele opera é o do desejo incontrolável de participar do reino de Deus e de sua justiça, colocando sinais ao longo de cada novo dia, que mostram que o evangelho liberta e transforma. Isso independe de manchetes em jornais ou de receitas miraculosas de sucesso que contam multidões de convertidos ou igrejas repletas.Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-62853305229310418032012-02-07T07:43:00.000-08:002012-02-07T07:45:07.550-08:00Como cooperar com o EvangelhoTexto: 1 Coríntios 9.16-23<br />
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Estimada comunidade,<br />
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Um detalhe chamou minha atenção na coluna do Valther Ostermann, no Jornal de Santa Catarina, há alguns dias. O comentarista dizia receber dezenas de e-mails com pedidos de que ele “dê um pau” a respeito deste ou daquele problema, no sentido de cobrar providências. Muitos, entretanto, colocavam uma ressalva no seu pedido: “Só fala que o pedido veio de mim, pois você sabe, tenho um nome a zelar, tenho família, etc, etc! Não convém que saibam que fui eu que pedi isso”.<br />
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É estranho esse comportamento, isto é, de querer preservar-se, de empurrar outros para a linha de frente da batalha, enquanto ficamos na retaguarda, torcendo, mas sem se envolver diretamente. Este, aliás, é um comportamento bastante comum na nossa sociedade. Somente poucos estão dispostos a entrar de cabeça para resolver algum problema. De modo geral, as pessoas não gostam de se expor. Preferem a posição mais confortável e segura da arquibancada, onde se aninha a torcida, que cobra dos jogadores, mas não tem habilidade alguma com a bola. <br />
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No mundo virtual, da internet, isso aparece mais ainda. A internet é o paraíso dos anônimos. As pessoas postam sua opinião livremente – e às vezes sem modos e sem freios –, escondendo-se na zona confortável do anonimato.<br />
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Há, entretanto, um comportamento ainda mais estranho nas pessoas, e que é praticado pelo mesmo motivo, o de tentar preservar-se, de não se expor. É o comportamento daquelas pessoas que mudam de opinião conforme sopra o vento. Sinto que também muitos luteranos agem assim. Nunca dizem exatamente o que pensam ou o sentem; sempre concordam com a opinião do seu interlocutor, mesmo que isso possa significar até um arrepio na espinha, interiormente. <br />
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Muitas pessoas jamais revelam o seu interior; evitam falar sobre assuntos como religião, futebol e política. Afinal, são temas polêmicos, que podem destruir uma amizade, acabar com um encontro de família ou criar desconforto e mal-estar. Para evitar essas verdadeiras sinucas de bico, as pessoas evitam tocar em assuntos polêmicos. São adeptas do ditado “em boca fechada não entra mosca”.<br />
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Em nosso texto de hoje, o apóstolo Paulo diz que, para pregar o evangelho com mais chance de resultados, “fiz-me tudo em todos”. E ele explica, com diversos exemplos, como foi adaptando o seu discurso aos seus interlocutores. “Sendo livre de todos, tornei-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.” E ele vai listando: tornou-se judeu para os judeus, um legalista para os que vivem sob a lei, um sem lei para os que não vivem debaixo da lei, um fraco para os fracos. <br />
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Estaria Paulo afirmando que o nosso comportamento dissimulado é correto? Será que o resumo desse texto é a idéia de que devemos nos adaptar para sobreviver? É correto, segundo Paulo, que eu me torne alguém que me empenhe em todos os sentidos para agradar as pessoas à minha volta? Paulo é a favor de que usemos máscaras, disfarces e enganemos os outros a respeito do que realmente somos? Tenho que abrir mão da minha personalidade para agradar a todo mundo, e evitar confrontos, esbarrões e desaprovação?<br />
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Se julgamos esse texto de 1 Coríntios uma aprovação bíblica para o comportamento dissimulado, eu afirmo que estamos diante de um dos textos mais mal-interpretados da Bíblia. Muita gente gosta de ler somente a metade do que é dito nesses versículos, e se aproveita dessa meia interpretação para fundamentar a sua atitude, o seu disfarce, a sua máscara. O que esse tipo de interpretação se esquece de ler é o pensamento “sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível”.<br />
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O que o apóstolo Paulo – o incansável pregador e missionário do Evangelho de Jesus Cristo – faz é adaptar-se para ingressar com maior desenvoltura no coração das pessoas com a sua mensagem. Ele se torna um deles, mas somente para não ser rejeitado logo de cara. Ele tem um objetivo em mente: alcançar o outro e convencê-lo. <br />
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Assim, o nosso texto fala de tudo, menos de dissimulação, adaptação, disfarce ou de máscaras. Mascarados se disfarçam para proteger-se a si mesmos; para esconder-se. Os mascarados não querem ser reconhecidos. Num baile de máscaras você pode até exagerar, pois ninguém saberá quem está oculto atrás daquele sorridente rosto anônimo de plástico. Quando dissimulamos, queremos nos ocultar, não queremos dar na vista, não queremos ser reconhecidos, não queremos que os outros saibam quem realmente somos ou o que pensamos, na verdade. O objetivo é escapar das conseqüências do jogo aberto, minimizar os riscos, evitar as dificuldades típicas de quem coloca todas as cartas na mesa. <br />
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Ao dissimular, na verdade, estamos querendo evitar que relações importantes se quebrem. Ao abrir o jogo, pessoas podem afastar-se de nós e até corremos o risco de perder algum vínculo que gostaríamos de continuar explorando, porque nos é útil para o presente ou para o futuro. Estamos preocupados com a utilidade das relações que cultivamos. Se nos expomos demais, o risco de alguém dizer que não quer mais nada conosco aumenta perigosamente. Então, disfarçamos e nos fechamos. <br />
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O apóstolo Paulo não está interessado nesse tipo de dissimulação ao afirmar que “se tornou tudo para com todos”. O que o move é um jogo de cintura cuidadoso e necessário em favor de sua principal causa, a pregação do Evangelho de Jesus Cristo. A mensagem de Cristo precisa chegar até as pessoas. A serviço dessa mensagem é que Paulo decide tornar todo o resto sem importância. Por isso, ele faz de tudo (ou quase de tudo) para que essa mensagem chegue aos ouvidos e corações das pessoas. Paulo se aprimora em conhecer seus interlocutores, aprofunda-se nos seus hábitos, na sua maneira de agir e de pensar, na sua cosmovisão, na história de suas vidas e até mesmo na sua ideologia para poder falar de igual para igual, com conhecimento de causa e, assim, construir uma base sólida, amigável, receptiva para a mensagem que tem a transmitir. Paulo não disfarça. Seu interesse não está em preservar a sua própria pessoa. Ele não faz manobras evasivas. Ele abre trilhos que possam ser seguidos, caminhos que possam ser caminhados.<br />
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“OK”, vamos dizer, “tudo bem!”. Paulo também era um apóstolo do Senhor, um missionário, e tinha certa obrigação de usar esse tipo de estratégia, em nome dos bons resultados. Ele tinha a missão de anunciar o Evangelho de Jesus Cristo. Mas, e nós? Qual é o nosso compromisso? Qual é a bandeira que temos para defender com tanta integridade e disposição de enfrentamento, que valeria a pena correr todos os riscos que mencionamos antes? O que justificaria que nós permitíssemos que o Valther Ostermann mencionasse o nosso nome em sua coluna ao “dar um pau” em relação a determinado assunto no jornal?<br />
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Tudo bem, vamos deixar as velhas críticas de lado, sobre o nosso jeito meio desleixado de viver a vida cristã, as muitas oportunidades que perdemos de dar um bom testemunho ou de agir segundo aquilo que cremos. Afinal, isso tudo nós já sabemos de cor e salteado, e nenhum pastor precisa ficar repetindo isso todos os domingos. Afinal, dentro da estratégia defendida pelo apóstolo Paulo, não iria ajudar em nada tentar falar do evangelho para vocês a partir dos velhos e conhecidos clichês de cobrança, do tipo “vocês fazem tudo errado!”. Isso não ajudaria a pavimentar um bom caminho até os corações de vocês para que recebam a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo.<br />
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Paulo afirma que ele faz de tudo pela causa do Evangelho, com o fim de tornar-se cooperador com ele (v. 23). Este é o ponto. Não é preciso ser um missionário profissional para cooperar com o Evangelho. Cada um de nós, eu, você e você, todos somos desafiados a ser cooperadores do Evangelho.<br />
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Que conseqüências práticas isso tem para a nossa vida, o nosso modo de ser e de viver, naquilo que dizemos ou fazemos, e também no que deixamos de dizer ou de fazer? Cooperar com o evangelho é o desafio, porque a gente só coopera naquilo que aprecia, que acha bom, que aprova e aceita como algo importante, de valor para nós. E quando isso é assim, então o fazemos com alegria e determinação, não com má vontade e como se fosse uma carga insuportável.<br />
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A nossa cooperação com o Evangelho somente pode acontecer com alegria quando temos bem claro diante de nós tudo aquilo que recebemos de presente de Deus, através do Evangelho, ou seja, em Jesus Cristo nós fomos tornados filhos e filhas de Deus. Ele eliminou, afastou, destruiu todas as coisas que nos separavam do Pai, ou seja, o pecado, a culpa, o nosso jeito errado de ser, a nossa incoerência e o medo que nos atormenta, trazendo-nos vida plena, libertação, salvação. Tudo isso ele conquistou através de sua morte e ressurreição. Agora nós estamos livres de tudo aquilo que pesava sobre nós. Estamos livres até de tudo aquilo que nem sabíamos estar entre o Pai e nós e que o magoava e doía.<br />
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Todo esse discurso teológico nós também poderíamos resumir assim: estamos livres para viver numa imensa serenidade, na maior tranqüilidade e sem peso na consciência. Não precisamos mais nos preocupar nem mesmo quando vivemos dias ruins, porque a nossa relação com Deus está resolvida. Não precisamos mais barganhar, acumular um estoque de coisas boas para comprar a nossa liberdade e a nossa salvação. Jesus Cristo já fez isso por nós!<br />
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E agora me digam, meus estimados, minhas estimadas! Ao sabermos de tudo isso, não vamos estar prontos a cooperar de todas as maneiras com o Evangelho, para que os outros também possam experimentar isso em suas vidas? Não vamos, também nós, fazer todo esforço para colocar sinais ao longo do caminho de que vale a pena, porque o amor que recebemos pode e deve modificar o mundo em que vivemos, trazendo liberdade, justiça, paz, inclusão, aceitação, fraternidade, mentes e corpos livres, vida plena para todos, sem nenhum tipo de distinção?<br />
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E por fim, meus caros, se vamos cooperar dessa maneira com essa maravilhosa mensagem do Evangelho, vamos continuar com as nossas máscaras? Vamos continuar dissimulando, calando, aceitando e engolindo em seco diante de tanta coisa injusta, desumana? Vamos deixar de nos envolver onde o amor é pisoteado com as botas do ódio e da discriminação, da exclusão e do egoísmo, da arrogância e da prepotência? Vamos fingir que não vimos, fazer de conta que não ouvimos, fazer cara de quem não entendeu, só para manter vínculos que escravizam, amarras que rendem bons lucros ou pontes que levam direto para o inferno? <br />
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Com toda sinceridade, se a salvação em Cristo nos torna cooperadores do Evangelho, nem precisamos mais recorrer ao Valther Ostermann para “dar um pau” em nosso lugar. Nós mesmos vamos nos empenhar ao extremo, na busca por paz, justiça e salvação para todos. Amém.<br />
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Pregação proferida em Blumenau-Itoupava Seca no domingo 05.02.2012Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-4173920908569041402011-12-13T02:59:00.000-08:002011-12-13T03:00:42.846-08:00Os elementos do AdventoO tempo de advento é o tempo de preparação para celebrar e afirmar que Deus, em seu amor, decidiu tornar-se alguém de nós, e preencher a vida, nossa vida, de esperança e de sentido. Ele nos presenteou a vida, e nos colocou para viver neste mundo onde os elementos fundamentais são a terra, o ar, a água e o fogo. Estes elementos nos ajudam a recordar que somos obra de suas mãos. O autor da vida é o Deus Criador. Portanto, é necessário reconhecer que somos frutos de seu grande amor.<br />
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Uma idéia interessante é usar a coroa de advento e as suas quatro velas como forma de apontar para estes elementos fundamentais da natureza como forma de recordar que Deus nos dá a vida, a vida abundante, a vida que não se perde.<br />
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<b>A primeira vela é a terra.</b> Fomos formados do pó da terra. Deus é nosso oleiro e nos moldou a cada um/a, com a sua característica, os seus dons, o seu modo particular de reagir aos eventos da vida. Cada um/a de nós é único/a, distinto/a, especial; formado/a do pó da terra, nosso elemento básico, primordial. Eles nos presenteou com a vida.<br />
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<b>A segunda vela é o ar.</b> Deus é Palavra. E ela se revela através do ar que passa entre as cordas vocais. Tudo foi criado por meio dela. O barro tornou-se ser humano pelo sopro em suas narinas. Ar é vida. Respiramos. Logo, existimos. O ar é liberdade de expressão, é elemento essencial para a vida. Ele é espírito, que corre livre, leve e solto. Não há amarras para o ar em movimento. Ele é o próprio movimento. Ele é o próprio Deus, em todos os lugares, cercando tudo e todos. Dependemos dele integralmente. Do ar. De Deus.<br />
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<b>A terceira vela é a água.</b> A água imediatamente nos remete ao batismo. Cada um/a de nós é chamado pelo seu nome. A salvação é universal. Mas ela é essencialmente individual, dirigida diretamente a cada ser humano, com nome e endereço, enviado para a nossa caixa postal. Estamos todos unidos pelo fluido que tudo interliga. Como a água, assim é o amor de Deus. É a água batismal que nos torna herdeiros da salvação. É o solvente universal, que a tudo purifica, lavando a nossa condição de párias do Reino de Deus. A água é inclusão, também diante de Deus. A fé faz brotar rios de água viva em cada ser humano.<br />
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<b>A quarta vela é o fogo.</b> É o Espírito Santo que veio sobre Maria e a ungiu para ser o meio que revela, conduz, entrega, apresenta aquele que salva. Deus é ardor, é calor, é elemento que purifica e transforma. Como o fogo, ele está presente em nosso meio, aquecendo, renovando, iluminando o caminho para os nossos passos. É tão essencial quanto o sol para a vida no nosso planeta. A escuridão deforma, resseca, esfria, provoca depressão e medo. A luz que vem de Deus, no menino revelado pelo Espírito, renova, acalenta e faz brotar.<br />
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Se por estes quatro elementos Deus decidiu voluntariamente tornar-se presença para a humanidade, nos deixemos impulsionar pelos elementos essenciais da vida para portar vida digna, plena, abrangente, inclusiva, renovadora.Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-83248941216853776092011-12-06T03:19:00.000-08:002011-12-06T03:19:17.168-08:00A fonte de águaTodo mundo tem saudade de uma fonte, ainda que nunca tenha visto uma. É que na alma ficam guardadas as coisas que a gente amou e se foram. Elas se foram, mas não morreram. O amor não deixa que elas morram. Ficam lá na alma da gente, esquecidas, adormecidas... Mas, de repente, a gente se lembra! E quando a gente se lembra, vem a saudade... <br />
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Onde estão as fontes? Você talvez nunca viu uma, mas eu garanto que, em algum lugar da sua alma, e na alma de todo mundo, há uma fonte de água cristalina. E a gente gostaria de beber da sua água, com as mãos em concha... O Pequeno Príncipe vivia num asteróide. Caiu, por acidente, aqui na terra e foi andando, encontrando-se com homens, conhecendo costumes, com olhos de criança. Tudo lhe parecia espantoso! <br />
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Pois ele se encontrou com um homem que lhe tentou vender pílulas de matar a sede. “Para que servem as pílulas de matar a sede?”, perguntou o principezinho. O vendedor se espantou. Como era possível alguém tão ignorante, que não percebesse os benefícios da técnica e da ciência? E tratou de explicar: “Os cientistas e pesquisadores verificaram que, durante um mês, as pessoas perdem 30 minutos, só indo aos filtros, geladeiras e bebedouros para beber água. Gastam esse tempo porque têm sede. Se não tiverem sede, elas não gastarão mais esse tempo. A pílula de matar a sede, como diz o nome, mata a sede. Não sentindo sede, não precisam beber água. Não indo beber água, economizam, por mês, 30 minutos”. <br />
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O Pequeno Príncipe ficou espantado. “E o que é que eu faço com esses 30 minutos?” - perguntou. “Com esses 30 minutos você faz o que você quiser”, respondeu o vendedor. “30 minutos para fazer com eles o que eu quiser! Que coisa maravilhosa! E o que eu quero fazer com esses 30 minutos? Ah! Já sei! Se eu tivesse 30 minutos para fazer com eles aquilo que eu quero, eu iria tranqüilamente, andando até uma fonte, para beber água...” <br />
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É mais uma pequena lição que podemos aprender. Nós também passamos muito tempo da nossa vida procurando a “pílula para matar a nossa sede”. Nos afogamos com tantas coisas fúteis, inúteis, passageiras, sem sentido... Gastamos tempo e fortunas tentando aplacar a nossa sede interminável, sede que vem lá de dentro da alma... mas não conseguimos aplacar a nossa sede da alma, porque a fonte que está la dentro é só mais uma lembrança. A fonte da nossa alma secou, virou lodaçal ou areal...<br />
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Por isso temos tanta saudade da fonte que deveria estar dentro de nós. <br />
Mas há uma fonte, que todos nós sabemos que existe. Sobre esta fonte, Jesus disse certa vez: “Quem beber desta água, jamais terá sede”. É a fonte da água da vida, daquela água que mata a nossa sede de verdade, mata a saudade da fonte... mata a sede da alma. Jesus, a fonte da vida, quer aplacar a nossa sede de vida, de sentido de vida, de amor, de paz, de tranqüilidade, de sossego... Assim como estes momentos de final-de-tarde de domingo, quando chegamos aqui, cheios de sede... Jesus aplaca esta nossa sede.<br />
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Coloquemos as nossas mãos em concha e bebamos até que o nosso estômago faça chlok chlok, de tanta água. E peguemos uma folha de inhame... lembram? ... Coisa linda, a água dentro de uma folha de inhame! Ela fica prateada, reluzente. Quem viu uma vez, jamais esquece... fica gravado na alma, para sempre, a imagem da água rolando dentro da folha de inhame! Peguemos uma folha de inhame e levemos dessa preciosa água, chamada Jesus, para as nossas casas, para que ela transforme nossas vidas, nossas famílias, nossos lares, tudo... É isso que é esse tempo de Advento. É isso que é Natal. A fonte da água prateada e bela, rica e que mata para sempre a nossa sede de vida.<br />
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(Baseado em reflexão de Rubem Alves)Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-62001134369182896192011-11-28T01:49:00.000-08:002011-11-28T01:49:02.793-08:00Advento é tempo de esperaPassamos metade da nossa vida esperando. Crianças esperam crescer, ir para a escola, virar grande que nem o pai... Adolescentes esperam que o tempo passe bem rápido, para que os adultos deixem de ter o comando sobre suas vidas, que querem desesperadamente tomar nas próprias mãos. Quando adultos, esperamos pela pessoa que iremos amar por toda a vida, por um emprego melhor, por melhores condições de vida, pela compra do primeiro carro, pela quitação da casa própria, pela troca do carro por um modelo novo... <br />
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Quem viaja, espera na rodoviária, no aeroporto ou no cais do porto. Quem está apaixonado, espera pela pessoa amada, o tempo que for necessário, com toda a paciência. O paciente na sala-de-espera, que já tem este nome justamente porque é o lugar em que se espera, mesmo se contorcendo de dor, pela chegada do atendimento médico. A criança espera na fila do brinquedo do parque até que chegue a sua vez. A aluna espera pela prova corrigida com uma ansiedade incomparável, para saber a nota que conseguiu. <br />
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Esperamos muitas coisas, mas a sensação de ter que sentar pacientemente e esperar nunca ficou tão clara quanto nas últimas enchentes. Tivemos que sentar, calmamente, em casa, e esperar a chuva diminuir, a água baixar, o tempo dar uma chance de começar a limpar. Para milhares de famílias, a espera da vida começa do zero: poder juntar o suficiente para reconstruir a casa própria, poder comprar novamente um carro ou recuperar o que sobrou. Para outros, muitos outros, agora só resta esperar que a dor passe, que o luto termine, que a saudade não mate...<br />
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Passamos a metade da vida esperando... Esta é a experiência de todos nós. E quanto mais velhos ficamos, mais isso fica evidente, palpável, presente em nossa vida. E quanto mais nos damos conta de que esperar é o que nos resta em boa parte dos nossos dias, mais claro fica que o pensamento de que “tempo é dinheiro” é pura balela; é um desrespeito ao nosso direito de esperar. E a pessoa prudente aprende a esperar sem ficar inquieta. Quem consegue superar sua própria impaciência, aprende uma nova maneira de relacionar-se com o tempo.<br />
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Também o Ano da Igreja convida a esperar em alguns momentos. Agora estamos em meio ao tempo de Advento, que começa oficialmente nesta semana, mesmo que no Shopping, na decoração natalina das ruas e em muitas residências o cheiro de Natal já tenha chegado há algum tempo. Quando acendemos a primeira vela da coroa de Advento, entramos num tempo especial de esperar. É um tempo gostoso de espera, de permitir-se um sorriso de canto de boca, um lampejo de alma que nos alegre. É a alegria pré-natalina que começa a nos preencher.<br />
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O tempo de Advento, que é o tempo da espera cristã por excelência, é o tempo em que aguardamos, pacientemente, pela salvação que vem de Deus. Não é como um conto de fadas, não é como uma história de papai Noel, não é como um sonho bonito... Não! É a realidade da salvação verdadeira, plena, repleta e total em Cristo. O menino que nos vem no Natal é o começo. Mas não se pode entendê-lo sem seu fim, na cruz e na ressurreição. O Natal sem a Páscoa é apenas uma fantasia... Bonita, mas vazia.<br />
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O tempo de Advento é o tempo da alegria antecipada e da espera: fazer os doces de Natal, comprar os presentes, acender as velas, expressar nossa fé e nossa esperança por paz, alegria e bons sentimentos. É tempo, especialmente, de treinarmos a capacidade de esperar com paciência por novos tempos. Que não nos conformemos com a destruição e a morte, mas nos alegremos, sinceramente, com a construção do seu reino de paz e vida.Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-16506762377427211102011-09-28T05:07:00.000-07:002011-09-28T05:07:08.330-07:00As peles da sua cebola<em>Nas Peles da Cebola</em> conseguiu causar uma revolução na vida do escritor octogenário que resolveu contar ao mundo a sua juventude. Trata-se de Günther Grass, escritor alemão prêmio Nobel de literatura por sua obra prima <em>O Tambor</em>. <em>Nas Peles da Cebola</em> custou muitas explicações a Grass, por revelar que aos 17 anos se alistou como voluntário e lutou no front por amor ao <em>Führer</em>. Não entenderam o seu gesto juvenil, embora ele tenha condenado o Nazismo em todas as suas obras, nesta inclusive.<br />
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O que me leva a citar Günther Grass é a imagem de uma cebola sendo despelada. A nossa memória, que é descrita por ele como uma gigantesca lata de lixo que acumula qualquer coisa na mais absoluta bagunça, é como uma cebola. Mexer na memória é como remover as camadas dessa cebola, pele após pele, enquanto nos vão sendo reveladas lembranças alegres e tristes e se pode até chorar. Às vezes, as recordações ardem (a revelação de Grass ardeu um monte). Outras vezes, a pele não revela nada, porque a memória insiste em reter o que queremos lembrar.<br />
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Cada um de nós recebe uma cebola na vida. Nela é gravado tudo o que experimenta. Fica registrado aquilo que podemos revelar com alegria e satisfação. Mas também fica marcado ali – às vezes de maneira ainda mais profunda do que as coisas boas – tudo aquilo que gostaríamos de esquecer, de apagar ou de tornar nulo. <br />
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Imagino que também você tenha muitas coisas sendo reveladas pelas peles da sua cebola. Talvez as peles da sua cebola já registram o casamento, o nascimento dos filhos, os amigos que granjeou ao longo da vida. Mas também pode ter nas peles de sua cebola o casamento fracassado, a separação, a perda de alguém querido, uma frustração ou mesmo erros cometidos.<br />
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Com o passar do tempo, algumas camadas da cebola da nossa vida se negam a revelar alguma coisa que até gostaríamos de relembrar. Parece que algumas peles de cebola são falhadas e não registram bem o que aconteceu. Mas eu venho percebendo que, quanto mais velho se fica, mais fuça na cebola e mais ela acaba revelando.<br />
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Mas, assim como Gunter Grass, também nós devemos aprender a lidar bem com as lembranças que às vezes carregamos como um fardo. Coisas que fizemos ao longo da vida e das quais não nos orgulhamos tanto assim. A melhor maneira de ajudar nossa cebola a lidar com coisas assim é revelar, abrir o jogo, confessar a Deus e ao próximo. Isso nos traz alívio e vida renovada. Foi também a maneira, bastante dolorosa, que o autor de <em>Nas Peles da Cebola</em> encontrou para reconquistar paz de espírito em relação ao seu passado mais remoto.<br />
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Para encerrar, leia <strong>Eclesiastes 3.1-12</strong>. Ele nos desafia a, de vez em quando, despelar um pedaço da cebola de nossas vidas. É um exercício em que a gente descobre quantas coisas Deus tem feito por nós, e quão ricas são as suas obras. Ele de fato nos conduz, nos fortalece, e nos ensina com tudo o que acontece em nossa vida. Despelar a cebola da vida é principalmente um exercício de gratidão pelo que temos sido e vivido.<br />
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Quando ficamos muito tempo longe da cebola da nossa vida, esquecemos o seu aroma e nos tornamos pessoas ingratas e insatisfeitas. Não avaliamos corretamente tudo o que temos recebido de bênçãos e, principalmente, esquecemos que tudo tem o seu tempo determinado. <br />
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Este é um problema especialmente na idade produtiva, um tempo de pensar no sustento, na educação dos filhos, em juntar bens e criar uma base sólida para edificar o futuro. Dê uma olhada na cebola da sua vida, compartilhe as experiências importantes com o(s) seu(s) filho(s). Todos se enriquecem com isso e nós nos tornamos agradecidos.Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-34131159373405089852011-08-10T07:09:00.000-07:002011-08-10T07:11:08.930-07:00Comunicação ontem e hojeUm dos temas mais apaixonantes das relações humanas é o da comunicação. Já me flagrei diversas vezes tentando imaginar o longo caminho da humanidade entre os primeiros grunhidos do homem das cavernas, combinando a estratégia da caçada, e as mensagens que os cientistas enviaram rumo às estrelas, na esperança de resposta de algum canto do universo que nos dê a certeza de não estarmos sozinhos na imensidão. Entre um extremo e outro, estão a origem das línguas faladas no mundo e a comunicação instantânea na qual vivemos.
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<br />Por certo, a trilha da comunicação não foi fácil para a humanidade. Para falar a verdade, a maioria dos grandes obstáculos comunicacionais ainda não foi removida. Isso porque, mesmo vivendo na era da informação e da aldeia global, a humanidade ainda não conseguiu construir a fraternidade e o entendimento entre todos.
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<br />Apesar de já dispormos de ferramentas como o Google Translator, capaz de fazer a tradução instantânea de qualquer texto da internet (ainda sofrível, é verdade), o entendimento entre os povos não se resume a entender a língua do outro. Para compreendê-lo, é preciso entender o seu modo de vida, a sua visão de mundo, a sua religião, as leis que regem a sua sociedade e mais uma infinidade de coisas que o tornam um sujeito único.
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<br />Ainda assim, não compreenderei bem o outro sem a prática da aceitação. A verdadeira comunicação só pode acontecer quando estivermos dispostos a abandonar os nossos preconceitos em relação ao diferente. Mais do que ter um bom dicionário, é preciso uma generosa dose de tolerância.
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<br />Fiquei impressionado ao aprender, nas primeiras preleções na faculdade, que a história de Israel foi sendo montada em noites de contação de história ao redor de fogueiras ao longo de séculos e de gerações, antes de serem escritas para fazer parte da Torá (o Antigo Testamento. Lembrei-me das noites que eu passei à beira do fogão a lenha, com a minha família, ouvindo as histórias dos tempos dos meus avós. Era bem parecido com a tradição oral que construiu a história de Israel.
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<br />A história dos povos foi sendo construída assim. A própria linguagem de cada povo foi sendo moldada ao redor da fogueira. Somente muito depois vieram os escritos, os documentos, os pergaminhos, as gramáticas, os escritores, os livros, as bibliotecas e os historiadores.
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<br />Com isso, a comunicação foi se sofisticando. Passou dos desenhos nas cavernas pré-históricas, para os hieróglifos e os diferentes alfabetos que foram fixando o conhecimento humano. No começo, caprichosos escribas foram registrando e multiplicando tudo. Depois, vieram os tipos móveis de Gutenberg e a tipografia, a máquina de escrever, a pintura e a fotografia.
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<br />No século 20, a comunicação passou por tantas revoluções que já não é mais possível a uma única geração absorver tantas mudanças. O século passou da tipografia ao offsett e à impressão digital. Viu a fotografia em preto e branco transformar-se em cores, acabou com o filme e criou a imagem digital. Conheceu o cinema mudo e falado, o filme technicolor e digital, para chegar ao cinema em três dimensões. Viu também o surgimento do rádio e da televisão. Aprendeu a falar ao telefone com manivela, através da telefonista e via satélite. Hoje, o celular está na mão de milhões no mundo inteiro e em qualquer lugar.
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<br />O século 20 matou lentamente a carta de papel e o telegrama. O rádio amador é uma paixão de senhoras idosas, e a leitura de um bom livro é coisa cada vez mais rara.
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<br />Um dia, o jovem Bill Gates disse ao seu pai: “vou largar a faculdade e fazer um software”. O pai, que nunca tinha ouvido falar disso, fez o filho prometer que, depois de fazer o tal software, iria terminar a faculdade. Bill Gates desenvolveu os programas para o computador pessoal, abrindo as portas para a era da informática e da internet interligando o mundo num clique.
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<br />Ah, sim, vinte anos depois, como um dos homens mais ricos do planeta, Bill Gates cumpriu a promessa e concluiu o curso de matemática em Harvard, dedicando o diploma ao pai. A sua ousadia de jovem contribuiu para uma revolução tão gigantesca na comunicação quanto a invenção de Gutenberg.
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<br />Na era da internet, a comunicação tornou-se virtual e individualizada. É possível fazer um mapeamento da vida das pessoas com imagem e tudo, via satélite, pelo GPS, em qualquer lugar do planeta. O planeta inteiro está fotografado em detalhes via satélite e disponível no Google Earth.
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<br />Entretanto, nossa moderna capacidade de comunicação tem servido muito mais para criar barreiras, aumentar as distâncias que nos separam e, até, para nos mandar mutuamente para o inferno. Na internet, pode-se levar uma pessoa ao sucesso ou ao fundo do poço em algumas horas.
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<br />Quando a bispa alemã Margot Kässmann tomou uma taça de vinho a mais e dirigiu em seguida, ela não chegou a fechar o portão da garagem de casa sem ter um batalhão de repórteres em seu encalço, cobrando dela a sua atitude. Em poucos dias, o assédio foi tão gigantesco, que ela não teve outra saída senão renunciar ao posto de liderança da Igreja Evangélica da Alemanha. Em pouco mais de 24 horas, uma das pessoas mais respeitadas da Alemanha tinha toda a sua vida transformada num inferno por causa dos efeitos nocivos da comunicação.
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<br />Como ela, há milhões de outros exemplos em todo o mundo. O que eu quero dizer com isso? Com toda a nossa tecnologia de comunicação, ainda estamos na idade das cavernas quando o assunto é o bom uso disso. A tecnologia, que nos aproximou tanto, contribui para nos dividir, separar e isolar cada vez mais. Na era da comunicação, somos milhões de pessoas-ilha, cada uma vivendo para si.
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<br />A tragédia chega à tela da nossa TV digital no mesmo instante em que acontece, nos comove por alguns minutos, mas não nos torna solidários, agentes de transformação ou seres humanos melhores. Antes, tal agilidade da informação nos tem endurecido gradativamente, tirando a nossa sensibilidade. A comunicação precisa transformar os nossos corações. E este é o passo mais difícil, que nenhuma tecnologia disponível parece poder superar. Ele depende somente de nós mesmos. A chave para isso não é melhorar ainda mais nosso acesso a informação, mas dar um upgrade na nossa capacidade de ouvir, compreender e respeitar o outro como ele é.
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<br /><span style="font-size:78%;">(Publicado no Anuário Evangélico 2011)</span>
<br />Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2216977489562940517.post-34485855180979589422011-07-11T05:59:00.001-07:002011-07-13T11:58:49.117-07:00A questão ambiental e as igrejasNeste ano em que a IECLB escolheu como tema do ano a questão ambiental, sob o mote “Paz na Criação de Deus”, há uma questão importante que deve ser levantada. A mesma questão também se levanta diante do tema da Campanha da Fraternidade deste ano, promulgado pela igreja católica. Ao cobrar postura ambiental da sociedade e dos cidadãos, como se posiciona a própria igreja diante da questão ambiental? Ou seja, quem propõe ações e procedimentos também os considera em seu próprio meio?<br /><br />Para ser bem direto: a questão ambiental faz parte das questões a serem consideradas na administração da igreja? Como lidamos com os dejetos, o lixo, as sobras das festas, o papel usado em nossas secretarias, o material dos retiros e seminários, o tipo de material adotado nos cofee-breaks de nossos encontros e reuniões? Adotamos pratos e copos descartáveis para poupar o pessoal de lavar a louça depois e nem pensamos na agressão ambiental desta decisão? Que destinação a igreja dá para as sobras das festas de comunidade? Que tipo de detergente é usado para lavar os pratos depois do café do grupo das mulheres, ou depois do chá beneficente?<br /><br />Como é tratado o bosque ou o jardim que cerca o templo, o cemitério, a casa pastoral, o centro comunitário? Questões ambientais sérias e refletidas são colocadas na balança? Ou o veneno é mais prático e menos trabalhoso do que a enxada? As folhas que caem das árvores são tratadas como lixo ou como componentes da adubação natural? Que produtos e técnicas são utilizados na limpeza e manutenção interna e externa dos ambientes comunitários?<br /><br />Quais os cuidados com a água nas dependências eclesiais? Que tipo de válvulas assiste as descargas dos banheiros? As torneiras têm timer ou jorram água indefinidamente? Há vazamentos a serem controlados? Uma cisterna recolhe águas pluviais para rega, uso na limpeza e nos banheiros?<br /><br />Quando a paróquia troca o carro de serviço do seu/sua ministro/a, a questão ambiental é considerada ou o peso maior está direcionado unicamente para o custo? O veículo a ser comprado é a melhor opção do ponto de vista ambiental? A exigência do/a ministro/a em relação a tamanho/potência/acessórios/etc. condiz com uma igreja que propõe “Paz na Criação de Deus”?<br /><br />A questão ambiental é conscientemente planejada num acampamento de jovens, num dia da igreja, numa assembléia sinodal ou em outro encontro qualquer? Ela é levada em conta na avaliação pós-evento? Ela é um item considerado primordial no planejamento estratégico da igreja? Até mesmo no nosso culto, há alguma preocupação concreta com a questão verde, ou nos limitamos a incluí-la nas orações de intercessão?<br /><br />Quando a comunidade constrói um novo templo, local de reuniões, casa de retiros, a obra tem preocupação com o impacto ambiental? São tomados cuidados para que o ambiente contemple corretamente ventilação/refrigeração/calefação com o uso mínimo de aparelhos que minimizem deficiências nestes aspectos, como ar-condicionado ou aquecimento central? Uma casa de retiros precisa de aquecimento central de água, em que durante um banho se jogam centenas de litros de água pelo ralo antes que se possa alcançar a temperatura desejada para um banho confortável?<br /><br />Enfim, esta listinha de perguntas inquietantes poderia estender-se por muitos outros parágrafos e áreas em que nos movemos como igreja, nas nossas atividades semanais. A questão primordial, entretanto, é a do exemplo. Quem cobra, deve ao menos estar disposto a incluir o objeto de sua cobrança nas ações do seu próprio dia a dia. Quem propõe um debate como este, do tema do ano, deve tornar-se ele próprio objeto de avaliação.<br /><br />Para não ficarmos, mais uma vez, somente numa “prédica”, ou seja, num discurso sem consequências práticas, chamo a atenção para um fantástico projeto que está dando certo na Alemanha. Trata-se de um selo verde eclesiástico, chamado “Der Grüne Hahn” (O Galo Verde). A símbolo (acima) faz referência aos galos no alto das torres das nossas igrejas. Ele está lá como um vigia, um atalaia. O Galo Verde é um atalaia ambiental sobre a torre da igreja.<br /><br />Trata-se de um programa ambiental em que qualquer paróquia ou instituição eclesial da Alemanha pode inscrever-se. Ela elabora um programa ambiental para ser usado em suas dependências e atividades, coloca-o em prática e se submete a avaliação de observadores do “Der Grüne Hahn”. Há uma vistoria periódica, tipo ISO 9000, que determina se a instituição pode receber o selo do Galo Verde e se está apta a manter o referido selo de período em período. O programa está construído sobre o tripé Credibilidade – Sustentabilidade – Responsabilidade.<br /><br />O ideal do projeto é desafiar a Igreja a uma administração responsável com o futuro, no sentido de que a igreja que defende a Criação também executa suas ações de modo responsável ambientalmente, no sentido de manter o planeta habitável para as futuras gerações. Mais detalhes sobre o Galo Verde podem ser obtidos no site do selo: http://www.gruener-hahn.net/. <br /><br />Coisas boas devem ser transplantadas e imagino que, a exemplo dos selos ISO, também possamos implantar o selo do Galo Verde entre nós, de modo amplo e macro-ecumênico. Estou disposto a organizar um grupo para refletir estratégias e fazer contatos com a entidade alemã, no sentido de viabilizar sua implantação por aqui. O desafio está lançado.Clovis Horst Lindnerhttp://www.blogger.com/profile/07692521888130950353noreply@blogger.com0